Governo desrespeita PSP
A Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP) defende que o redimensionamento das forças especiais da PSP «tem de respeitar os efectivos» que nelas prestam serviço, ao reagir às declarações do ministro Daniel Sanches.
«As transferências de efectivos têm de seguir as vias normais. “Espetar” profissionais onde as chefias bem entendem não é uma solução digna e aceitável», disse, à Lusa, o vice-presidente da ASPP, Manuel Morais.
Após a inauguração da nova esquadra do Laranjeiro-Feijó, no concelho de Almada, que se realizou na passada semana, o ministro da Administração Interna, Daniel Sanches, defendeu a redução do número de unidades especiais da PSP e GNR, invocando a falta de pessoal e dinheiro para «sustentar um luxo» desadequado às necessidades de segurança do País.
O governante reagia assim ao protesto de cerca de 50 elementos da CI da PSP – promovido pela ASPP – contra a extinção de um grupo de unidade e alegada transferência de 16 colegas para a nova esquadra do Laranjeiro-Feijó.
«Estamos contra essas declarações do ministro da Administração Interna, porque o redimensionamento das forças especiais não tem que desrespeitar os efectivos que, brilhantemente, nelas prestam serviço», comentou Manuel Morais.
O sindicalista frisou ainda que a ASPP resistirá a esse processo até às últimas consequências, ao lado dos camaradas atingidos» pelas transferências. Manifestou-se ainda esperançado que esse processo possa ser interrompido ou alterado, considerando que «o actual Governo não durará tanto tempo como isso», numa alusão às eleições legislativas antecipadas de 20 de Fevereiro.
«As transferências de efectivos têm de seguir as vias normais. “Espetar” profissionais onde as chefias bem entendem não é uma solução digna e aceitável», disse, à Lusa, o vice-presidente da ASPP, Manuel Morais.
Após a inauguração da nova esquadra do Laranjeiro-Feijó, no concelho de Almada, que se realizou na passada semana, o ministro da Administração Interna, Daniel Sanches, defendeu a redução do número de unidades especiais da PSP e GNR, invocando a falta de pessoal e dinheiro para «sustentar um luxo» desadequado às necessidades de segurança do País.
O governante reagia assim ao protesto de cerca de 50 elementos da CI da PSP – promovido pela ASPP – contra a extinção de um grupo de unidade e alegada transferência de 16 colegas para a nova esquadra do Laranjeiro-Feijó.
«Estamos contra essas declarações do ministro da Administração Interna, porque o redimensionamento das forças especiais não tem que desrespeitar os efectivos que, brilhantemente, nelas prestam serviço», comentou Manuel Morais.
O sindicalista frisou ainda que a ASPP resistirá a esse processo até às últimas consequências, ao lado dos camaradas atingidos» pelas transferências. Manifestou-se ainda esperançado que esse processo possa ser interrompido ou alterado, considerando que «o actual Governo não durará tanto tempo como isso», numa alusão às eleições legislativas antecipadas de 20 de Fevereiro.