Crime ambiental no Paúl do Boquilobo
O Partido Ecologista «Os Verdes» lançou, assinalando o Dia Mundial das Zonas Húmidas, um abaixo-assinado em defesa da reserva natural do Paúl do Boquilobo ameaçada por um mega-empreendimento imobiliário destinado a 23800 pessoas, no concelho de Torres Novas.
Na passada quarta-feira, dia dois de Fevereiro, militantes e activistas do partido ecologista reuniram-se frente ao Ministério do Ambiente para apresentar a iniciativa e aproveitaram para levar «humidade à zona», regando a rua da Hora Seca, onde se localiza o ministério.
«Viemos regar o ministério para ver se dá um pouco mais de flores e de frutos do que tem dado. Com estas políticas secas não tem sido possível resolver os problemas ambientais das populações», disse aos jornalistas Francisco Madeira Lopes, candidato de «Os Verdes» nas listas da CDU em Lisboa.
Para o ecologista, «as zonas húmidas assumem grande importância a nível da biodiversidade, mas também do ponto de vista económico e humano, graças aos produtos que dai são retirados». Além disso, «são também importantes a nível da gestão dos recursos hídricos e da prevenção de cheias», continuou.
A reserva natural do Paúl do Boquilobo, a única integrada na rede de reservas da biosfera da UNESCO, está ameaçada, segundo «Os Verdes», por um mega-empreendimento para fins turísticos, com campo de golfe e seis mil habitações, destinado a 23800 pessoas e que ocupa uma área de 280 hectares no concelho de Torres Novas.
«O empreendimento está encostado à nova fronteira da reserva, que foi recentemente aumentada, existindo mesmo algumas dúvidas sobre se não haverá sobreposição», frisou Francisco Madeira Lopes, assinalando que a população servida pelo mega-empreendimento é uma vez e meia superior à da cidade de Torres Novas e quatro vezes mais do que a localidade de Riachos.
«É quase como criar uma nova cidade com todos os impactos que dai advêm para a reserva natural, em termos de poluição sonora e gasosa, a nível da impermeabilização dos solos e do aumento da produção de efluentes e do consumo de água», alertou.
O Paúl do Boquilobo é uma zona húmida de importância internacional no quadro da Convenção de Ramsar e é a zona de protecção especial ao abrigo da directiva comunitária relativa à conservação de espécies selvagens.
O abaixo-assinado para «impedir a concretização (daquele) crime ambiental» vai ser enviado ao Presidente da República, à Assembleia da República, ao ministro do Ambiente e ao Parlamento Europeu.
Na passada quarta-feira, dia dois de Fevereiro, militantes e activistas do partido ecologista reuniram-se frente ao Ministério do Ambiente para apresentar a iniciativa e aproveitaram para levar «humidade à zona», regando a rua da Hora Seca, onde se localiza o ministério.
«Viemos regar o ministério para ver se dá um pouco mais de flores e de frutos do que tem dado. Com estas políticas secas não tem sido possível resolver os problemas ambientais das populações», disse aos jornalistas Francisco Madeira Lopes, candidato de «Os Verdes» nas listas da CDU em Lisboa.
Para o ecologista, «as zonas húmidas assumem grande importância a nível da biodiversidade, mas também do ponto de vista económico e humano, graças aos produtos que dai são retirados». Além disso, «são também importantes a nível da gestão dos recursos hídricos e da prevenção de cheias», continuou.
A reserva natural do Paúl do Boquilobo, a única integrada na rede de reservas da biosfera da UNESCO, está ameaçada, segundo «Os Verdes», por um mega-empreendimento para fins turísticos, com campo de golfe e seis mil habitações, destinado a 23800 pessoas e que ocupa uma área de 280 hectares no concelho de Torres Novas.
«O empreendimento está encostado à nova fronteira da reserva, que foi recentemente aumentada, existindo mesmo algumas dúvidas sobre se não haverá sobreposição», frisou Francisco Madeira Lopes, assinalando que a população servida pelo mega-empreendimento é uma vez e meia superior à da cidade de Torres Novas e quatro vezes mais do que a localidade de Riachos.
«É quase como criar uma nova cidade com todos os impactos que dai advêm para a reserva natural, em termos de poluição sonora e gasosa, a nível da impermeabilização dos solos e do aumento da produção de efluentes e do consumo de água», alertou.
O Paúl do Boquilobo é uma zona húmida de importância internacional no quadro da Convenção de Ramsar e é a zona de protecção especial ao abrigo da directiva comunitária relativa à conservação de espécies selvagens.
O abaixo-assinado para «impedir a concretização (daquele) crime ambiental» vai ser enviado ao Presidente da República, à Assembleia da República, ao ministro do Ambiente e ao Parlamento Europeu.