PCP avança medidas para a política de imigração
Seria bom seria que em Portugal se fizesse aos imigrantes aquilo que gostaríamos que fizessem com os emigrantes em outros países, defendeu Jerónimo de Sousa, anteontem, durante um almoço com dirigentes associativos da imigração.
Os imigrantes não podem ser vistos como uma ameaça, disse Jerónimo de Sousa
O secretário-geral do PCP e primeiro candidato da coligação PCP-PEV no distrito de Lisboa salientou que as políticas seguidas pelos últimos governos, do PS, do PSD e do CDS-PP, têm encarado os imigrantes como uma ameaça, lesando assim os interesses e aspirações da imigração. Tais políticas também não dão resposta às necessidades de desenvolvimento da sociedade portuguesa, confrontada com a tendência para o envelhecimento e para a diminuição da população.
Jerónimo de Sousa adiantou que o PCP vai propor na AR depois das eleições, a alteração da legislação para garantir a nacionalidade portuguesa originária às crianças nascidas em Portugal cujos pais se encontrem em situação regular.
Este passo tem que ser assumido como um acto natural por parte do Estado, frisou, até porque tal medida facilitaria a integração dos imigrantes a nível da educação, desporto e cultura.
O PCP defende ainda a limitação dos poderes discricionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, em particular em matéria de expulsão, e o reforço das garantias quanto à possibilidade de recorrer judicialmente.
Manuel Correia, da Frente Anti-Racista, falou sobre problemas e aspirações dos imigrantes, apoiou a proposta para que sejam oficialmente reconhecidos como portugueses os jovens nascidos no País e concluiu que «o programa eleitoral da CDU é a proposta que nós defendemos».
Entre outras, estiveram no encontro dirigentes da Casa de Angola, da associação de imigrantes da Margem Sul, do Sporting Club da Reboleira e da Cambrianga.
Jerónimo de Sousa adiantou que o PCP vai propor na AR depois das eleições, a alteração da legislação para garantir a nacionalidade portuguesa originária às crianças nascidas em Portugal cujos pais se encontrem em situação regular.
Este passo tem que ser assumido como um acto natural por parte do Estado, frisou, até porque tal medida facilitaria a integração dos imigrantes a nível da educação, desporto e cultura.
O PCP defende ainda a limitação dos poderes discricionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, em particular em matéria de expulsão, e o reforço das garantias quanto à possibilidade de recorrer judicialmente.
Manuel Correia, da Frente Anti-Racista, falou sobre problemas e aspirações dos imigrantes, apoiou a proposta para que sejam oficialmente reconhecidos como portugueses os jovens nascidos no País e concluiu que «o programa eleitoral da CDU é a proposta que nós defendemos».
Entre outras, estiveram no encontro dirigentes da Casa de Angola, da associação de imigrantes da Margem Sul, do Sporting Club da Reboleira e da Cambrianga.