Para co­me­morar os 50 anos do 25 de Abril, o PCP criou um pod­cast.

Mas o que é um pod­cast? – per­gun­tarão al­guns, por­ven­tura menos ac­tivos nas an­danças di­gi­tais e, assim, menos fa­mi­li­a­ri­zados com os seus con­ceitos. É um con­teúdo de áudio (ou vídeo) que fica dis­po­nível para au­dição ou vi­su­a­li­zação a qual­quer al­tura.

Para este pod­cast, in­ti­tu­lado Abril Con­versas Mil, o PCP con­vidou – e con­vi­dará ainda – per­so­na­li­dades que chegam de lu­gares muito di­versos e com múl­ti­plas ex­pe­ri­ên­cias de vida. Vêm da mú­sica, da cul­tura, da te­le­visão, do des­porto. Al­guns já eram nas­cidos em 1974, ou­tros vi­eram muito de­pois. Não são co­mu­nistas, mas con­vergem com o Par­tido em muitas ba­ta­lhas por Abril.

Alma Ri­vera, Bruno Dias, João Oli­veira e Mar­ga­rida Bo­telho são os an­fi­triões destas re­fle­xões sobre Abril – ou seja, sobre o País que temos e o País que que­remos; o que mudou e o que ainda deve mudar; o ca­minho a pros­se­guir para que se cumpra ple­na­mente.

Mas Abril faz-se também de his­tó­rias in­di­vi­duais, que juntas cons­troem esta His­tória co­lec­tiva. Assim, para além das suas me­mó­rias e re­fe­rên­cias, cada con­vi­dado traz um ob­jecto que, para si, sim­bo­liza a Re­vo­lução de Abril e a cada um é ofe­re­cida uma cópia da pri­meira pá­gina do Avante! da al­tura em que nasceu – que esta luta por Abril vem de há muito e pros­segue – e um con­vite para a Festa do Avante! de 2024.

A cada um deles é feita ainda a per­gunta que se impõe: onde es­tarás no 25 de Abril?

O en­contro, esse, fica mar­cado para qual­quer lado em que Abril se de­fenda e se lute pelos seus va­lores.

Em 1976, a Cons­ti­tuição da Re­pú­blica Por­tu­guesa ga­rantiu a todos – no seu ar­tigo 74.º – o di­reito a uma es­cola pú­blica, de­mo­crá­tica, gra­tuita e de qua­li­dade. Vol­vidos quase 50 anos, esse di­reito está hoje mais dis­tante, fruto de po­lí­ticas mar­cadas pela eli­ti­zação e des­res­pon­sa­bi­li­zação do Es­tado.

Par­tindo das suas ex­pe­ri­ên­cias pes­soais, três jo­vens tra­çaram ao Avante! o ce­nário em que se en­contra, nos dias de hoje, o en­sino pú­blico bá­sico e se­cun­dário.

O ano de 2024 começa com um au­mento ge­ne­ra­li­zado de preços, no­me­a­da­mente nos bens ali­men­tares, na ha­bi­tação, na energia, nas te­le­co­mu­ni­ca­ções, nos trans­portes e nas por­ta­gens. Só a água po­derá vir a ter um agra­va­mento que pode ir aos 8,5 por cento. Hoje, quinta-feira, o PCP in­ter­pela o Go­verno na As­sem­bleia da Re­pú­blica sobre esta si­tu­ação, que agrava cada vez mais as con­di­ções de vida dos por­tu­gueses.

Após a apre­sen­tação de Paula Santos como pri­meira can­di­data pelo cír­culo elei­toral de Se­túbal, a CDU di­vulgou an­te­ontem, dia 2 de Ja­neiro, o con­junto dos pri­meiros oito can­di­datos da lista pelo dis­trito.

O PCP vai re­a­lizar, no pró­ximo dia 13 de Ja­neiro, no Fórum Lisboa, um En­contro Na­ci­onal sobre elei­ções e a acção do Par­tido «É hora. Mais força à CDU», tendo como ob­jec­tivo cen­tral o re­forço elei­toral da Co­li­gação PCP-PEV.

«Para, também do ponto de vista agrí­cola, haver uma mu­dança de po­lí­tica, estes agri­cul­tores só podem contar com o PCP e a CDU», sa­li­entou Paulo Rai­mundo, no final de uma vi­sita à horta de João Lu­ciano.

O PCP apela à luta e ao voto na CDU como formas de con­quistar os au­mentos de sa­lá­rios e os di­reitos há muito re­cla­mados pelos tra­ba­lha­dores do sector da vi­gi­lância. O pa­tro­nato, esse, propõe «mi­ga­lhas para 2024», acusa.

A 28 de De­zembro, fa­mi­li­ares, amigos, ca­ma­radas e di­versos ou­tros de­mo­cratas par­ti­ci­param no adeus a Odete Santos, no Ce­mi­tério da Pi­e­dade, em Se­túbal, terra a que serviu como ar­tista, au­tarca e mi­li­tante do PCP por quase meio sé­culo, numa des­pe­dida que contou com a in­ter­venção de Paulo Rai­mundo, Se­cre­tário-Geral do PCP.

Na CARRIS, no sector fer­ro­viário, na Hut­chinson Bor­ra­chas, nos cen­tros de con­tacto e nas em­presas do Grupo EDP, os tra­ba­lha­dores e os seus sin­di­catos per­sistem na exi­gência de va­lo­ri­zação do tra­balho.

Na Ne­wrail, na Vi­ação Fei­rense e na Ro­do­viária de Lisboa, a uni­dade dos tra­ba­lha­dores, a fir­meza dos sin­di­catos e a de­ter­mi­nação na luta pro­du­ziram re­sul­tados po­si­tivos, que dão ânimo para outros com­bates.

Está em dis­cussão nas es­tru­turas do mo­vi­mento sin­dical uni­tário a pro­posta de Pro­grama de Acção que será su­jeita à con­si­de­ração do XV Con­gresso da CGTP-IN, que se re­a­liza no Seixal nos pró­ximos dias 23 e 24 de Fe­ve­reiro.

«Pela Paz no Médio Ori­ente!», Lisboa volta a aco­lher, no dia 14 de Ja­neiro, às 15h00, em Sete Rios, uma acção pelo fim à agressão e ao mas­sacre na Pa­les­tina, uma grave ameaça à paz em toda a re­gião e no mundo.

Em vés­pera de elei­ções le­gis­la­tivas e dos 50 anos do 25 de Abril, o Mo­vi­mento Porta a Porta – Casa para Todos agendou para 27 de Ja­neiro um pro­testo em todo o País para exigir so­lu­ções para a ha­bi­tação.

A As­sem­bleia Mu­ni­cipal de Grân­dola aprovou o or­ça­mento para 2024 de 54 mi­lhões de euros que per­mi­tirá con­ti­nuar a tra­ba­lhar para que o con­celho alen­te­jano seja me­lhor, mais forte e es­teja pre­pa­rado para os de­sa­fios do pre­sente e do fu­turo.

A pre­si­dência do BRICS é as­su­mida pela Rússia du­rante este ano. Em 2024, juntam-se a Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul cinco novos países: Egipto, Irão, Emi­ratos Árabes Unidos, Arábia Sau­dita e Etiópia.

No acto co­me­mo­ra­tivo dos 65 anos do triunfo da Re­vo­lução cu­bana foi sa­li­en­tado que nem as agres­sões ex­ternas, nem os golpes da na­tu­reza ou os erros in­ternos im­pe­diram de se chegar a este ani­ver­sário.

Mais de 22 mil mortos e de 57 mil fe­ridos pa­les­ti­ni­anos, a mai­oria cri­anças e mu­lheres e cri­anças, em con­sequência dos quase três meses de in­dis­cri­mi­nados bom­bar­de­a­mentos e ata­ques is­ra­e­litas contra a po­pu­lação pa­les­ti­niana na Faixa de Gaza, que con­ti­nuam.

A de­no­mi­nada Missão Mul­ti­di­men­si­onal In­te­grada para Es­ta­bi­li­zação do Mali (MI­NUSMA), no âm­bito da ONU, chegou ao fim com 2023, após uma dé­cada de pre­sença na­quele país da África Oci­dental. O termo da missão foi so­li­ci­tado pelas au­to­ri­dades ma­li­anas.