O Encontro Nacional decorrerá num momento em que é destacada «a prioridade que constitui o trabalho relativo às eleições» para a Assembleia da República, no dia 10 de Março de 2024, e para o Parlamento Europeu, no dia 9 de Junho, afirmou o Comité Central do Partido, em comunicado de 18 de Novembro de 2023, onde é anunciada a sua convocatória. A que se vieram a somar as eleições na Região Autónoma dos Açores marcadas para 4 de Fevereiro.

Para o PCP, todo o colectivo partidário terá uma redobrada exigência face à necessidade de reforçar o número de votos e de deputados, sendo necessária uma «acrescida mobilização para as tarefas concretas, das quais se destaca o trabalho de contacto individual com os trabalhadores e a população de esclarecimento e mobilização para o voto na CDU», numa campanha eleitoral que se quer «audaz, confiante e determinada», envolvendo directamente as massas e uma presença nas ruas.

Num quadro de eleições antecipadas, após uma maioria absoluta do PS, o Partido, em folheto relativo a esta importante reunião de âmbito nacional,afirma que «é indispensável o reforço eleitoral do PCP e da CDU», por forma a «exigir a política alternativa necessária, que retome os valores de Abril» e rompa «com décadas de política de direita e com os seus responsáveis». Será no Encontro que estes e outros temas serão debatidos e decididos, traçando-se os objectivos necessários para a acção partidária.

Para o Partido, «é hora de mudar de política, é hora de dar mais força à CDU», espaço convergente e de alternativa, assentando, além do PCP, no Partido Ecologista «Os Verdes», na Associação Intervenção Democrática, e, também, no importanteenvolvimento e apoio de democratas e patriotassem filiação partidária. Tendo na primeira linha a «intervenção convicta e empenhada dos militantes comunistas», o reforço da coligação é, para o Partido, a única garantia de «defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo e do País».