O Sistema Público de Segurança Social tem vindo a perder importantes receitas que lhe são devidas, em resultado do aumento do desemprego, da destruição do aparelho produtivo nacional, da generalização da precariedade no trabalho, da manutenção de baixos salários e do aumento da economia paralela, num quadro em que o volume da dívida à segurança social tem crescido nos últimos dez anos como uma bola de neve e cujos valores são superiores a 500 milhões de contos.
Prosseguimos o trabalho iniciado há duas semanas de reconstituição de factos, acontecimentos e episódios que ajudam a situar e compreender quais as grandes linhas de orientação que, dando corpo à política de direita e aos interesses de classe por si defendidos, têm marcado a acção dos governos e determinado nas questões fundamentais, na prática, uma efectiva identificação e um real processo de convergência entre os dois principais partidos – PS e PSD – que têm protagonizado o rotativivismo da governação.
«A importância dos programas eleitorais mede-se pelo valor e coerência das orientações e medidas, mas mede-se também pela garantia dessas propostas virem a ser respeitadas e assumidas na prática», disse Jerónimo de Sousa aos jornalistas.
Mais de dois mil militantes comunistas participaram no Encontro Nacional do PCP sobre as eleições legislativas que se realizou, no sábado, em Lisboa. Num ambiente de entusiasmo e confiança, foram apontados os principais problemas do País, avançadas propostas da CDU e debatidas as melhores formas de chegar ao eleitorado e aumentar a votação.
A importância da contagem dos votos e da presença atenta de comunistas como membros das mesas e como delegados foi um dos temas mais abordados no encontro. «Arrancamos a ferro cada voto e não podemos perdê-los nas mesas com sacanices para montes de outros partidos. Vamos estar atentos, de olho vivo», declarou Margarida Tengarrinha.
Intervindo no encerramento do Encontro Nacional de sábado, o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, realçou o facto de se estar a poucas semanas do «desfecho de uma batalha que vai determinar, no curto prazo, a evolução da situação no País». E mais, lembrou o dirigente comunista, as eleições de 20 de Fevereiro apresentam-se como a «grande oportunidade para um virar de página na vida dos portugueses, depois de anos consecutivos de políticas que comprometeram o desenvolvimento do País».
De 70 convenções apresentadas ao Ministério do Trabalho pela central, apenas foram publicados 8 (oito!) regulamentos de extensão, o que constitui bloqueio administrativo.
Os resultados da política de direita e a necessidade de uma verdadeira mudança, nas eleições de 20 de Fevereiro, marcam o conteúdo dos plenários distritais de sindicatos da CGTP-IN.
A campanha eleitoral tem de ser feita por cada militante, afirma a Direcção Nacional da JCP, que quer ver cada protesto contra o Governo num voto na CDU.
A CDU não aceita que a Câmara de Gondomar se desfaça do seu património para se libertar das suas obrigações e para equilibrar o orçamento municipal que é extremamente deficitário.
A Câmara de Loures no seu Orçamento para 2005, recentemente aprovado em Assembleia Municipal, destinou à Freguesia de S. João da Talha a verba de 35 mil euros para investimentos a realizar este ano em curso.
A Comissão Europeia apresentou recentemente ao Conselho e ao Parlamento Europeu uma proposta que pretende abrir o sector dos serviços à livre actividade de qualquer pessoa individual ou colectiva estabelecida num dos 25 Estados-membros.
Trabalhadores de vários sectores de actividade iniciaram em França, na segunda-feira, dia 17, uma semana de greves em defesa do emprego, salários e dos serviços públicos.
Venezuela rompe relações com a Colômbia, acusando o país vizinho de suborno de funcionários e violação da soberania venezuelana. Chávez exige explicações.
O pensamento económico único e o discurso oficial hoje dominantes nos média, de que é exemplo a última intervenção do governador do Banco de Portugal, Victor Constâncio, em que reduz os problemas do País ao défice orçamental, poderá levar os portugueses a pensar que o problema mais grave que enfrenta o País é o do défice orçamental, e que a solução para os males nacionais se resume a equilibrar uma simples igualdade contabilística «DESPESAS=RECEITAS» nas Finanças Públicas, à semelhança da política financeira seguida durante muito anos antes do 25 de Abril, e os restantes problemas resolver-se-iam automaticamente e por si, como por milagre.
Os seus motociclos foram e ainda são meio de transporte para muitos. Na fábrica de Águeda, encerrada em 1997, os trabalhadores aguardam a graduação dos créditos e o pagamento de salários em atraso.