Confissões demagógicas
A Direcção Regional do Algarve do PCP, em nota de imprensa de segunda-feira, destaca a demagogia do candidato do PP pelo círculo de Faro, Narana Coissoró, no seguimento de uma entrevista dada ao jornal Barlavento. Após afirmar que o seu partido foi a «âncora da coligação» – numa afirmação que pouco deve ter agradado aos seus «parceiros» de coligação – afirma, no parágrafo seguinte que «é uma vergonha ainda não terem sido pagas as indemnizações dos incêndios».
Para a DORAL, as afirmações são chocantes vindas de quem representa um partido que está no Governo. Para os comunistas, o candidato do PP não pode abordar esta questão como se o seu partido, o PP, não tivesse responsabilidades pelo não pagamento das indemnizações.
Para o PCP, o facto de Narana Coissoró ter muitos anos de parlamento (como o próprio diz na entrevista) apenas lhe confere a responsabilidade acrescida de pugnar para que a relação com os cidadãos fosse o mais límpida possível e não desta forma.
Os comunistas consideram «confissões interessantes» o facto de Coissoró afirmar que o seu partido é contra a regionalização, defende a submissão ao Pacto de Estabilidade e que é contra as SCUT’s. A surpreendente afirmação de que «graças a Deus não temos tsunamis», proferida pelo candidato do PP na dita entrevista, pode – consideram os comunistas algarvios – ajudar a perceber melhor a afirmação de Luís Mendes-Victor, do Centro de Geofísica da Faculdade de Ciências de Lisboa e responsável pelo projecto Impacto Social e Gestão de Risco de Tsunamis na Costa do Algarve, quando diz que desde 2002 está tudo parado. Porquê? Porque «não há dinheiro».
Para a DORAL, as afirmações são chocantes vindas de quem representa um partido que está no Governo. Para os comunistas, o candidato do PP não pode abordar esta questão como se o seu partido, o PP, não tivesse responsabilidades pelo não pagamento das indemnizações.
Para o PCP, o facto de Narana Coissoró ter muitos anos de parlamento (como o próprio diz na entrevista) apenas lhe confere a responsabilidade acrescida de pugnar para que a relação com os cidadãos fosse o mais límpida possível e não desta forma.
Os comunistas consideram «confissões interessantes» o facto de Coissoró afirmar que o seu partido é contra a regionalização, defende a submissão ao Pacto de Estabilidade e que é contra as SCUT’s. A surpreendente afirmação de que «graças a Deus não temos tsunamis», proferida pelo candidato do PP na dita entrevista, pode – consideram os comunistas algarvios – ajudar a perceber melhor a afirmação de Luís Mendes-Victor, do Centro de Geofísica da Faculdade de Ciências de Lisboa e responsável pelo projecto Impacto Social e Gestão de Risco de Tsunamis na Costa do Algarve, quando diz que desde 2002 está tudo parado. Porquê? Porque «não há dinheiro».