Incompetência e parcialidade
A Câmara de Loures no seu Orçamento para 2005, recentemente aprovado em Assembleia Municipal, destinou à Freguesia de S. João da Talha a verba de 35 mil euros para investimentos a realizar este ano em curso.
Muito pouco do que foi prometido, mesmo muito pouco, foi realizado
«Este baixíssimo valor, só por si, além de evidenciar uma total falta de consideração e respeito da Câmara Municipal de Loures (PS) pela população da nossa terra, é revelador, simultaneamente, de uma flagrante ausência de ideias e projectos e de uma enorme incapacidade para realizar obra», denuncia, em nota de imprensa, a Junta de Freguesia de S. João da Talha (CDU).
Lamentando esta atitude, no documento, os eleitos do PCP entendem ainda ser seu dever chamar a atenção da população para o facto de a opção dos responsáveis camarários traduzir, por outro lado, um estreito e inaceitável sectarismo e uma parcialidade incompatíveis com o dever de isenção e imparcialidade exigíveis a uma autarquia.
«Tanto mais que no orçamento de 2004 e opções do Plano 2004-2007 estava previsto um conjunto de obras para a freguesia que, embora com verbas baixas para 2004, tinham já uma afectação de valores inscritos para os anos seguintes que indicavam a intenção de as iniciar e concluir a curto prazo», continuam os comunistas, sublinhando que é «sintomático, aliás – no que é um retrato da mediocricidade neste tipo de gestão – que, chegados ao final do ano de 2004, procedendo ao balanço do que foi a obra realizada pelo município na Freguesia de S. João da Talha, à luz do orçamento aprovado o ano passado, tenha de chegar-se à triste conclusão de que muito pouco do que foi prometido, mesmo muito pouco, foi realizado».
A nota de imprensa acusa ainda a autarquia PS de ter retirado do Orçamento de 2005 todas as obras anteriormente previstas e programadas para este ano e que acabaram por ser relegadas para 2006, 2007 e 2008.
«Através de cortes cegos, politicamente inadmissíveis e tecnicamente infundados, sem ter em conta a realidade e as necessidades, adiada é a remodelação das escolas, bem como a remodelação do jardim de S. João da Talha, para não falar da construção do novo cemitério ou da repavimentação da rede viária da freguesia», acusa o documento.
Prejuízos para a população
Igualmente grave e com sérios prejuízos para a população é a não construção do Centro de Dia, apesar de esta ser uma promessa assumida e reiterada pelo presidente da Câmara, Carlos Teixeira.
Foi este conjunto de razões que levou, por isso, a Junta de Freguesia, em Plena Assembleia Municipal – num veemente gesto de repúdio e protesto -, a considerar a atitude do município, como uma «clara e ostensiva discriminação».
Inconformada com o facto de S. João da Talha ter sido remetida para o último lugar no plano dos investimentos municipais – quando em 2004 ocupou o 11.º lugar e quando é sabido que, com os seus 17900 habitantes, S. João da Talha é a quinta freguesia do concelho – a Junta de Freguesia acusou ainda o Executivo camarário de ter sido motivado na elaboração do orçamento por «inconfessáveis interesses partidários», em desrespeito pela «justiça, a equidade e o respeito» devidos a todos e cada uma das freguesias do concelho de Loures.
Lamentando esta atitude, no documento, os eleitos do PCP entendem ainda ser seu dever chamar a atenção da população para o facto de a opção dos responsáveis camarários traduzir, por outro lado, um estreito e inaceitável sectarismo e uma parcialidade incompatíveis com o dever de isenção e imparcialidade exigíveis a uma autarquia.
«Tanto mais que no orçamento de 2004 e opções do Plano 2004-2007 estava previsto um conjunto de obras para a freguesia que, embora com verbas baixas para 2004, tinham já uma afectação de valores inscritos para os anos seguintes que indicavam a intenção de as iniciar e concluir a curto prazo», continuam os comunistas, sublinhando que é «sintomático, aliás – no que é um retrato da mediocricidade neste tipo de gestão – que, chegados ao final do ano de 2004, procedendo ao balanço do que foi a obra realizada pelo município na Freguesia de S. João da Talha, à luz do orçamento aprovado o ano passado, tenha de chegar-se à triste conclusão de que muito pouco do que foi prometido, mesmo muito pouco, foi realizado».
A nota de imprensa acusa ainda a autarquia PS de ter retirado do Orçamento de 2005 todas as obras anteriormente previstas e programadas para este ano e que acabaram por ser relegadas para 2006, 2007 e 2008.
«Através de cortes cegos, politicamente inadmissíveis e tecnicamente infundados, sem ter em conta a realidade e as necessidades, adiada é a remodelação das escolas, bem como a remodelação do jardim de S. João da Talha, para não falar da construção do novo cemitério ou da repavimentação da rede viária da freguesia», acusa o documento.
Prejuízos para a população
Igualmente grave e com sérios prejuízos para a população é a não construção do Centro de Dia, apesar de esta ser uma promessa assumida e reiterada pelo presidente da Câmara, Carlos Teixeira.
Foi este conjunto de razões que levou, por isso, a Junta de Freguesia, em Plena Assembleia Municipal – num veemente gesto de repúdio e protesto -, a considerar a atitude do município, como uma «clara e ostensiva discriminação».
Inconformada com o facto de S. João da Talha ter sido remetida para o último lugar no plano dos investimentos municipais – quando em 2004 ocupou o 11.º lugar e quando é sabido que, com os seus 17900 habitantes, S. João da Talha é a quinta freguesia do concelho – a Junta de Freguesia acusou ainda o Executivo camarário de ter sido motivado na elaboração do orçamento por «inconfessáveis interesses partidários», em desrespeito pela «justiça, a equidade e o respeito» devidos a todos e cada uma das freguesias do concelho de Loures.