Ilegalidades na hotelaria
Os comunistas do sector da hotelaria de Coimbra denunciaram um conjunto de ilegalidades em várias empresas do sector.
São muitas as ilegalidades cometidas no sector da hotelaria
O organismo do sector da hotelaria da Direcção Regional de Coimbra do PCP denuncia, em comunicado de dia 14 de Janeiro, várias ilegalidades em diversas empresas do sector. Ao nível da restauração, cafés e pastelarias, denunciam os comunistas, constatou-se que o «patronato abusa do recurso à mão-de-obra contratada a termo e não respeita as 40 horas semanais». Segundo o PCP, há trabalhadores que «fazem 10 e 12 horas diárias e as horas suplementares não são pagas, nem mencionadas nos recibos salariais». O descanso semanal, fixado no Contrato Colectivo de Trabalho, não é, igualmente, respeitado em muitas das situações.
Em alguns hotéis, denuncia o PCP, nomeadamente do Íbis (do Grupo Accor), prefere-se trabalhadores precários em vez de se privilegiar a «qualidade do serviço prestado aos clientes. Neste caso, acusa o PCP, o hotel recorre à contratação de trabalhadores de empresas de Trabalho Temporário, que «não respeitam os direitos dos trabalhadores».
No sector das cantinas e refeitórios, denunciam os comunistas, «impera igualmente o recurso à contratação de trabalhadores através de empresas de Trabalho Temporário, que recorrem a esta contratação». A maior parte das vezes, afirmam os comunistas, fazem-no de forma ilegal, visto que os trabalhadores «desempenham funções em postos de trabalho permanente». Tudo para que não cheguem a manter vínculo às empresas. E o organismo do sector da hotelaria do PCP chega a nomear algumas das empresas que fazem destas ilegalidades uma prática corrente: Uniself, Eurest, Itau, Gertal e Such. Existem também, segundo o Partido, muitos trabalhadores que desempenham funções de níveis superiores mas que são remunerados por níveis inferiores. «Desta forma, os trabalhadores são mais explorados.»
Outros abusos
Também a SUCH (Serviço de Utilização Comuns Hospitalares), concessionária da alimentação do Hospital da Universidade de Coimbra, é alvo das críticas comunistas. Para o PCP, a empresa «não fornece a alimentação aos trabalhadores confeccionada no próprio dia, fornecendo-lhes alimentação atrasada, confeccionada em dias anteriores. Esta situação, garante, afecta cerca de duas centenas de trabalhadores do hospital.
Os comunistas recordam os trabalhadores deste sector há anos que «lutam pelas 104 folgas anuais a que têm direito, e lutam, igualmente, para que o trabalho prestado aos sábados e domingos seja remunerado com um acréscimo de 50 por cento». Os comunistas afirmam que, «perante este abuso sem escrúpulos, por parte dos patrões», tudo farão, em conjunto com os restantes trabalhadores do sector, para que «estas empresas respeitem os seus direitos e cedam às suas justas reivindicações».
Em alguns hotéis, denuncia o PCP, nomeadamente do Íbis (do Grupo Accor), prefere-se trabalhadores precários em vez de se privilegiar a «qualidade do serviço prestado aos clientes. Neste caso, acusa o PCP, o hotel recorre à contratação de trabalhadores de empresas de Trabalho Temporário, que «não respeitam os direitos dos trabalhadores».
No sector das cantinas e refeitórios, denunciam os comunistas, «impera igualmente o recurso à contratação de trabalhadores através de empresas de Trabalho Temporário, que recorrem a esta contratação». A maior parte das vezes, afirmam os comunistas, fazem-no de forma ilegal, visto que os trabalhadores «desempenham funções em postos de trabalho permanente». Tudo para que não cheguem a manter vínculo às empresas. E o organismo do sector da hotelaria do PCP chega a nomear algumas das empresas que fazem destas ilegalidades uma prática corrente: Uniself, Eurest, Itau, Gertal e Such. Existem também, segundo o Partido, muitos trabalhadores que desempenham funções de níveis superiores mas que são remunerados por níveis inferiores. «Desta forma, os trabalhadores são mais explorados.»
Outros abusos
Também a SUCH (Serviço de Utilização Comuns Hospitalares), concessionária da alimentação do Hospital da Universidade de Coimbra, é alvo das críticas comunistas. Para o PCP, a empresa «não fornece a alimentação aos trabalhadores confeccionada no próprio dia, fornecendo-lhes alimentação atrasada, confeccionada em dias anteriores. Esta situação, garante, afecta cerca de duas centenas de trabalhadores do hospital.
Os comunistas recordam os trabalhadores deste sector há anos que «lutam pelas 104 folgas anuais a que têm direito, e lutam, igualmente, para que o trabalho prestado aos sábados e domingos seja remunerado com um acréscimo de 50 por cento». Os comunistas afirmam que, «perante este abuso sem escrúpulos, por parte dos patrões», tudo farão, em conjunto com os restantes trabalhadores do sector, para que «estas empresas respeitem os seus direitos e cedam às suas justas reivindicações».