Comunistas denunciam manobra
Os deputados do PCP no Parlamento Europeu qualificaram como «uma manobra inadmissível» a votação de um relatório sobre a constituição europeia, que foi acompanhada de música, largada de balões, colocação de faixas e do desfraldar de bandeiras com inscrições favoráveis ao projecto traduzidas em várias línguas.
Em nota de imprensa, os eurodeputados do PCP manifestam o seu protesto e sublinham que «o Parlamento Europeu não tem qualquer legitimidade para “aprovar” tratados, como pretende fazer crer, procurando passar a falsa ideia que o projecto de tratado foi “aprovado” por este Parlamento»
«A intenção é clara: a votação desta resolução será utilizada como um meio de pressão e propaganda a favor da dita constituição europeia» no processo que visa a ratificação por parte dos diferentes Estados-membros, o que representa uma clara ingerência «numa competência que só a estes pertence».
O texto observa ainda que num momento em que PSD e CDS-PP, por um lado, e o PS, por outro, no quadro das eleições para a Assembleia da República, «se esforçam por demonstrar as pretensas diferenças quanto às suas opções políticas de fundo», no Parlamento Europeu votaram mais uma vez «irmanados a favor da dita constituição, que a ser ratificada amarraria Portugal a uma União Europeia dominada pelos interesses dos grandes grupos económico-financeiros e das grandes potências, ao capitalismo neoliberal e ao militarismo, como profundas consequências para a soberania, para a democracia e para um efectivo projecto de desenvolvimento do País».
Em nota de imprensa, os eurodeputados do PCP manifestam o seu protesto e sublinham que «o Parlamento Europeu não tem qualquer legitimidade para “aprovar” tratados, como pretende fazer crer, procurando passar a falsa ideia que o projecto de tratado foi “aprovado” por este Parlamento»
«A intenção é clara: a votação desta resolução será utilizada como um meio de pressão e propaganda a favor da dita constituição europeia» no processo que visa a ratificação por parte dos diferentes Estados-membros, o que representa uma clara ingerência «numa competência que só a estes pertence».
O texto observa ainda que num momento em que PSD e CDS-PP, por um lado, e o PS, por outro, no quadro das eleições para a Assembleia da República, «se esforçam por demonstrar as pretensas diferenças quanto às suas opções políticas de fundo», no Parlamento Europeu votaram mais uma vez «irmanados a favor da dita constituição, que a ser ratificada amarraria Portugal a uma União Europeia dominada pelos interesses dos grandes grupos económico-financeiros e das grandes potências, ao capitalismo neoliberal e ao militarismo, como profundas consequências para a soberania, para a democracia e para um efectivo projecto de desenvolvimento do País».