FARC-EP apelam à solidariedade
O sequestro de Ricardo González (Rodrigo Granda) representa «uma grave transgressão do Direito Internacional e uma violação infame da soberania da República Bolivariana da Venezuela», afirma o Secretariado do Estado Maior Central das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (FARC-EP), em comunicado divulgado a 13 de Janeiro.
Segundo o documento, «o cão de guarda dos Estados Unidos, o mesmo que a partir do Palácio de Nariño provocou o holocausto humanitário da Colômbia, julga-se agora com pleno direito de efectuar incursões com os seus bandos criminosos para além das fronteiras, reeditando assim o tenebroso Plano Condor da CIA que nos anos 70 semeou mortes, detenções e desaparecimentos no cone Sul do continente».
Defendendo a necessidade de este «acto de pirataria» ser «objecto de esclarecimento e reparação», as FARC-EP apelam aos governos e povos latino-americanos para que manifestem a sua solidariedade para com «as exigências que nesse sentido o governo bolivariano da Venezuela fizer ao da Colômbia», no estrito respeito pelas normas do Direito Internacional.
O documento sublinha ainda que a designação de «terrorista» ou «narcotraficante» com que hoje se calunia o povo colombiano em armas é uma mentira visando «desprestigiar a alta motivação política da sua luta e justificar a intervenção dos Estados Unidos no conflito interno da Colômbia».
«Nenhum governo do continente pode ter confiança num mandatário que, como Uribe, pede a uma potência estrangeira, os Estados Unidos, a invasão do seu próprio país e a deslocação de porta-aviões ianques no Caribe e no Pacífico. Um presidente assim é uma grave ameaça à segurança da América Latina», afirma o secretariado das FARC-EP.
Segundo o documento, «o cão de guarda dos Estados Unidos, o mesmo que a partir do Palácio de Nariño provocou o holocausto humanitário da Colômbia, julga-se agora com pleno direito de efectuar incursões com os seus bandos criminosos para além das fronteiras, reeditando assim o tenebroso Plano Condor da CIA que nos anos 70 semeou mortes, detenções e desaparecimentos no cone Sul do continente».
Defendendo a necessidade de este «acto de pirataria» ser «objecto de esclarecimento e reparação», as FARC-EP apelam aos governos e povos latino-americanos para que manifestem a sua solidariedade para com «as exigências que nesse sentido o governo bolivariano da Venezuela fizer ao da Colômbia», no estrito respeito pelas normas do Direito Internacional.
O documento sublinha ainda que a designação de «terrorista» ou «narcotraficante» com que hoje se calunia o povo colombiano em armas é uma mentira visando «desprestigiar a alta motivação política da sua luta e justificar a intervenção dos Estados Unidos no conflito interno da Colômbia».
«Nenhum governo do continente pode ter confiança num mandatário que, como Uribe, pede a uma potência estrangeira, os Estados Unidos, a invasão do seu próprio país e a deslocação de porta-aviões ianques no Caribe e no Pacífico. Um presidente assim é uma grave ameaça à segurança da América Latina», afirma o secretariado das FARC-EP.