Mais motivos para mudar
Os resultados da política de direita e a necessidade de uma verdadeira mudança, nas eleições de 20 de Fevereiro, marcam o conteúdo dos plenários distritais de sindicatos da CGTP-IN.
Os problemas do País e dos trabalhadores têm causas e responsáveis
Em Setúbal, Aveiro e Porto, no dia 13, os dirigentes sindicais acrescentaram outras razões, às que constam no Manifesto eleitoral da CGTP-IN, para exigir uma mudança a sério nas próximas legislativas.
A Resolução aprovada na Sociedade Capricho Setubalense começa por afirmar que a dissolução da Assembleia da República e a convocação de eleições antecipadas «são inseparáveis da luta desenvolvida pelos trabalhadores do distrito e do País». Enfatizando que «valeu e vale a pena lutar», o documento refere que «a actual situação prova a justeza da posição do movimento sindical unitário, de continuar a lutar pelos direitos dos trabalhadores e contra a política de direita, mostra que a intervenção dos trabalhadores é essencial na evolução do País, no condicionamento e na resistência às políticas de direita, mesmo se suportadas numa maioria parlamentar».
Agora, há que «continuar a luta, para que das eleições de 20 de Fevereiro resulte, não apenas um novo Governo, mas sobretudo uma nova política».
Pela grave situação económica e social actual, há causas e responsáveis, que o plenário da União dos Sindicatos de Setúbal vê «nas políticas de direita que, desde há anos, têm sido seguidas por sucessivos governos». Tais políticas têm reflexos na destruição do aparelho produtivo, destacando-se no distrito alguns casos que não podem ser esquecidos, como a Lisnave, Setenave, a Siderurgia Nacional, a Movauto, o Entreposto, a Vestus, a Norporte.
À cabeça, nas reivindicação para uma alternativa política, o plenário da USS coloca o combate ao desemprego, que aumentou mais de 26 por cento com os governos PSD/PP. O número de desempregados no distrito passou de 32 530, em Março de 2002, para 41 103, em Outubro de 2004.
Do Porto saiu uma resolução, intitulada «Em 20 de Fevereiro continuar a luta dos trabalhadores», a mesma luta que contribuiu para a derrota da política e do Governo PSD/PP. A sucessão de governos com a mesma política de direita teve, no distrito, resultados assim sintetizados: «há mais de 115 mil desempregados e o desemprego não pára de subir; foram encerradas dezenas de importantes unidades fabris; os salários são mais baixos que a média nacional; a quantidade e qualidade dos investimentos públicos nem sempre correspondem às reais necessidades das populações, são lentos na concretização e ultrapassam prazos e custos; há 250 mil utentes sem médico de família».
Depois de notar que «alguns candidatos a deputados distinguiram-se, como governantes, tomando medidas conta os interesses e direitos dos trabalhadores, e outros nunca estiveram ao seu lado nas suas luta, preocupações e reivindicações», a resolução recorda que «o distrito do Porto tem tido uma larga maioria de deputados do PSD e PS» e apela: «é esta realidade que é preciso alterar, elegendo deputados que se preocupem e intervenham seriamente pela resolução dos problemas do distrito e da sua população trabalhadora».
Justiça
Contra as restrições na atribuição do apoio judiciário e contra o aumento das custas judiciais, os sindicatos do Porto vão lançar um abaixo-assinado, no âmbito de uma campanha de esclarecimento e sensibilização para as graves consequências da Lei 34/2004, cuja revogação é exigida. No período pré-eleitoral, os partidos e os seus candidatos deveriam comprometer-se a realizar esta revogação, reclama-se ainda na resolução «O acesso à Justiça é um direito de cidadania».
A Resolução aprovada na Sociedade Capricho Setubalense começa por afirmar que a dissolução da Assembleia da República e a convocação de eleições antecipadas «são inseparáveis da luta desenvolvida pelos trabalhadores do distrito e do País». Enfatizando que «valeu e vale a pena lutar», o documento refere que «a actual situação prova a justeza da posição do movimento sindical unitário, de continuar a lutar pelos direitos dos trabalhadores e contra a política de direita, mostra que a intervenção dos trabalhadores é essencial na evolução do País, no condicionamento e na resistência às políticas de direita, mesmo se suportadas numa maioria parlamentar».
Agora, há que «continuar a luta, para que das eleições de 20 de Fevereiro resulte, não apenas um novo Governo, mas sobretudo uma nova política».
Pela grave situação económica e social actual, há causas e responsáveis, que o plenário da União dos Sindicatos de Setúbal vê «nas políticas de direita que, desde há anos, têm sido seguidas por sucessivos governos». Tais políticas têm reflexos na destruição do aparelho produtivo, destacando-se no distrito alguns casos que não podem ser esquecidos, como a Lisnave, Setenave, a Siderurgia Nacional, a Movauto, o Entreposto, a Vestus, a Norporte.
À cabeça, nas reivindicação para uma alternativa política, o plenário da USS coloca o combate ao desemprego, que aumentou mais de 26 por cento com os governos PSD/PP. O número de desempregados no distrito passou de 32 530, em Março de 2002, para 41 103, em Outubro de 2004.
Do Porto saiu uma resolução, intitulada «Em 20 de Fevereiro continuar a luta dos trabalhadores», a mesma luta que contribuiu para a derrota da política e do Governo PSD/PP. A sucessão de governos com a mesma política de direita teve, no distrito, resultados assim sintetizados: «há mais de 115 mil desempregados e o desemprego não pára de subir; foram encerradas dezenas de importantes unidades fabris; os salários são mais baixos que a média nacional; a quantidade e qualidade dos investimentos públicos nem sempre correspondem às reais necessidades das populações, são lentos na concretização e ultrapassam prazos e custos; há 250 mil utentes sem médico de família».
Depois de notar que «alguns candidatos a deputados distinguiram-se, como governantes, tomando medidas conta os interesses e direitos dos trabalhadores, e outros nunca estiveram ao seu lado nas suas luta, preocupações e reivindicações», a resolução recorda que «o distrito do Porto tem tido uma larga maioria de deputados do PSD e PS» e apela: «é esta realidade que é preciso alterar, elegendo deputados que se preocupem e intervenham seriamente pela resolução dos problemas do distrito e da sua população trabalhadora».
Justiça
Contra as restrições na atribuição do apoio judiciário e contra o aumento das custas judiciais, os sindicatos do Porto vão lançar um abaixo-assinado, no âmbito de uma campanha de esclarecimento e sensibilização para as graves consequências da Lei 34/2004, cuja revogação é exigida. No período pré-eleitoral, os partidos e os seus candidatos deveriam comprometer-se a realizar esta revogação, reclama-se ainda na resolução «O acesso à Justiça é um direito de cidadania».