«Publicidade enganosa!»
A CDU não aceita que a Câmara de Gondomar se desfaça do seu património para se libertar das suas obrigações e para equilibrar o orçamento municipal que é extremamente deficitário.
A CDU não é contra a venda das habitações dos bairros sociais
«Tendo os órgãos de comunicação social veiculado, nos últimos dias, a intenção de a Câmara de Gondomar de vender aos respectivos arrendatários as habitações dos bairros sociais, importa salientar que no período decorrido entre a tomada de decisão (Abril de 2004) e a presente data apenas foram concretizados oito vendas, o que é manifestamente pouco se tivermos em consideração os objectivos que a maioria PSD fixou para o ano anterior», disse Pimenta Dias, vereador da CDU, denunciando que «o apregoado êxito na venda das habitações sociais não passa, por isso, de mais uma acção de propaganda do PSD e do Major Valentim Loureiro, que confundem, cada vez mais, os seus desejos com a realidade».
Em conferência de imprensa, realizada segunda-feira, Pimenta Dias sublinhou que os moradores dos bairros sociais, que são propriedade da Câmara Municipal, não têm razões para estar satisfeitos com a intervenção da autarquia nestes aglomerados populacionais, tanto no que respeita o tratamento e manutenção dos espaços públicos circundantes como no que respeita à conservação das próprias habitações, «cuja a qualidade de construção deixa muito a desejar».
Face a esta realidade, «é compreensível que os moradores dos bairros sociais desconfiem, quando a “esmola» é grande, e vejam nesta medida da Câmara um expediente para a autarquia se libertar das suas responsabilidade, abandonando-os à sua sorte», continuou o autarca do PCP, destacando que a CDU «não é contra a venda das habitações dos bairros sociais aos respectivos arrendatários».
No entanto, defende que tal medida não pode significar diminuição das responsabilidade da autarquia na conservação exterior dos edifícios e das partes comuns, bem como na limpeza e conservação das zonas ajardinadas.
Aumento gravoso
Pimenta Dias manifestou-se ainda contra o aumento do tarifário de abastecimento de água. «Fiel ao comportamento arrogante que tem assumido desde que obteve a maioria absoluta, na última reunião camarária, o PSD desrespeitou, mais uma vez, os elementares direitos da oposição ao impor a votação do tarifário de abastecimento de água e drenagem de esgotos para 2005, sem que tenha agendado o assunto e sem que tenha feito a distribuição da proposta com antecedência prevista na lei para que fosse devidamente estudada», realçou.
O aumento proposto é de 3,48 por cento, valor muito superior à taxa de inflação e ao crescimento dos salários previstos para 2005.
O autarca do PCP pôs ainda em causa a composição do Executivo camarário que, segundo ele, «pode estar ferida de legalidade». Em causa estão as medidas de coacção impostas ao eleito José Luís Oliveira no âmbito do processo «Apito Dourado».
Em conferência de imprensa, realizada segunda-feira, Pimenta Dias sublinhou que os moradores dos bairros sociais, que são propriedade da Câmara Municipal, não têm razões para estar satisfeitos com a intervenção da autarquia nestes aglomerados populacionais, tanto no que respeita o tratamento e manutenção dos espaços públicos circundantes como no que respeita à conservação das próprias habitações, «cuja a qualidade de construção deixa muito a desejar».
Face a esta realidade, «é compreensível que os moradores dos bairros sociais desconfiem, quando a “esmola» é grande, e vejam nesta medida da Câmara um expediente para a autarquia se libertar das suas responsabilidade, abandonando-os à sua sorte», continuou o autarca do PCP, destacando que a CDU «não é contra a venda das habitações dos bairros sociais aos respectivos arrendatários».
No entanto, defende que tal medida não pode significar diminuição das responsabilidade da autarquia na conservação exterior dos edifícios e das partes comuns, bem como na limpeza e conservação das zonas ajardinadas.
Aumento gravoso
Pimenta Dias manifestou-se ainda contra o aumento do tarifário de abastecimento de água. «Fiel ao comportamento arrogante que tem assumido desde que obteve a maioria absoluta, na última reunião camarária, o PSD desrespeitou, mais uma vez, os elementares direitos da oposição ao impor a votação do tarifário de abastecimento de água e drenagem de esgotos para 2005, sem que tenha agendado o assunto e sem que tenha feito a distribuição da proposta com antecedência prevista na lei para que fosse devidamente estudada», realçou.
O aumento proposto é de 3,48 por cento, valor muito superior à taxa de inflação e ao crescimento dos salários previstos para 2005.
O autarca do PCP pôs ainda em causa a composição do Executivo camarário que, segundo ele, «pode estar ferida de legalidade». Em causa estão as medidas de coacção impostas ao eleito José Luís Oliveira no âmbito do processo «Apito Dourado».