Santana em Paris foi campanha eleitoral
A deslocação recente de Santana Lopes a Paris foi um acto de campanha eleitoral. Esta é a opinião do Secretariado do Partido da região de Paris, que denunciou o que consideram um «puro acto de propaganda eleitoral». O PCP lembra que quando a Assembleia da República foi dissolvida, o Primeiro-Ministro decidiu demitir-se e «até cancelou a cimeira luso-francesa». Assim, a «sua vinda a Paris nesta altura é uma evidente tentativa de ajuda ao cabeça de lista do PSD e ainda secretário de Estado, que também fez parte da comitiva governamental», acusam os comunistas.
O Secretariado do PCP na região de Paris considera um descaramento as afirmações do ainda Primeiro-Ministro relativamente ao encerramento dos consulados de Bayonne, Nancy, Reims e Rouen. Santana Lopes afirmou, na ocasião, que o «fecho foi difícil», e veio depois disse «com o maior dos descaramentos que a “a parte da abertura deve ser superior aos encerramentos”». Para o PCP, tais declarações são «um insulto à inteligência» dos portugueses que trabalham em França. O Governo do PSD-PP encerrou quatro consulados de carreira, prometendo criar vários consulados honorários com competências muito menores e «dependentes de interesses e negócios não conformes com o interesse nacional e das comunidades portuguesas».
Os comunistas recordam ainda que o Governo «deixou "fugir" para entidades francesas a gestão da Casa de Portugal, na Cidade Universitária; acabou em muitas escolas com os cursos de português e nada fez para impedir o encerramento de outros da responsabilidade do Estado francês; não ouve nem tem em devida conta as recomendações do Conselho das Comunidades Portuguesas». E não se pode deixar, afirma o PCP, de «chamar à atenção dos eleitores para que não se deixem levar pelo canto da sereia destes governantes» que repetem as mesmas promessas que andam a fazer há 28 anos.
«É já tempo de mudar de política», afirmam os comunistas de Paris. «É tempo de dar os votos a quem sempre tem estado com os emigrantes, os seus problemas e aspirações», vencer preconceitos e votar na CDU.
O Secretariado do PCP na região de Paris considera um descaramento as afirmações do ainda Primeiro-Ministro relativamente ao encerramento dos consulados de Bayonne, Nancy, Reims e Rouen. Santana Lopes afirmou, na ocasião, que o «fecho foi difícil», e veio depois disse «com o maior dos descaramentos que a “a parte da abertura deve ser superior aos encerramentos”». Para o PCP, tais declarações são «um insulto à inteligência» dos portugueses que trabalham em França. O Governo do PSD-PP encerrou quatro consulados de carreira, prometendo criar vários consulados honorários com competências muito menores e «dependentes de interesses e negócios não conformes com o interesse nacional e das comunidades portuguesas».
Os comunistas recordam ainda que o Governo «deixou "fugir" para entidades francesas a gestão da Casa de Portugal, na Cidade Universitária; acabou em muitas escolas com os cursos de português e nada fez para impedir o encerramento de outros da responsabilidade do Estado francês; não ouve nem tem em devida conta as recomendações do Conselho das Comunidades Portuguesas». E não se pode deixar, afirma o PCP, de «chamar à atenção dos eleitores para que não se deixem levar pelo canto da sereia destes governantes» que repetem as mesmas promessas que andam a fazer há 28 anos.
«É já tempo de mudar de política», afirmam os comunistas de Paris. «É tempo de dar os votos a quem sempre tem estado com os emigrantes, os seus problemas e aspirações», vencer preconceitos e votar na CDU.