Contra a destruição do sector dos transportes
O Organismo de Direcção do Sector dos Transportes de Lisboa do PCP apela aos trabalhadores para que, votando na CDU nas próximas eleições, reforcem os que pretendem travar a destruição do sector. Para os comunistas, os sucessivos governos PS, PSD e PP, sozinhos ou em coligação, «têm vindo a desenvolver uma feroz ofensiva contra as empresas do sector», afirmam, num comunicado que está a ser distribuído em várias empresas. O PCP entende que o ataque dos governos às empresas do sector tem como objectivo a «sua entrega de “mão beijada” ao grande capital nacional e internacional.
Os exemplos são mais que muitos, denuncia o PCP: na Marinha Mercante, com a destruição da CTM e CNN; a Rodoviária Nacional, que foi desmembrada em pedaços e entregue em grande parte ao grupo Barraqueiro, «testa de ferro» de um grupo internacional; a CP, igualmente desmembrada e «impedida de concorrer ao serviço suburbano no eixo Norte/Sul»; a ANA, que foi partida em duas empresas; a TAP, que está em processo de segmentação e que, «pela mão do PS, foi obrigada à falhada parceria com a falida SwissAir»; a Carris, que vive um processo «tortuoso» visando a privatização; a Soflusa, retirada à CP e entregue à Transtejo, visando a privatização de ambas.
E há mais, recordam os comunistas. Tudo isto, afirmam, tem sido acompanhado de «ataques brutais aos direitos dos trabalhadores, redução de milhares de postos de trabalho, bloqueamentos sistemáticos da contratação colectiva, aumentos salariais abaixo da inflação», bem como despedimentos e reduções de carreiras.
O PCP lembra ainda o «tenebroso» Código do Trabalho, «contra o qual lutaram e lutam os trabalhadores, mas em relação ao qual o PS, para além da sua complacência, até se recusou a viabilizar a proposta do PCP para a verificação da sua constitucionalidade». Se a isto se juntar o facto de, ao contrário de PS e BE, o PCP nunca se ter resignado com a suposta inevitabilidade de o Governo PSD-PP continuar a governar até ao fim, os comunistas consideram que o voto na CDU é o «voto útil» para acabar com esta política de direita, a tal que tem «destruído o sector dos transportes».
Os exemplos são mais que muitos, denuncia o PCP: na Marinha Mercante, com a destruição da CTM e CNN; a Rodoviária Nacional, que foi desmembrada em pedaços e entregue em grande parte ao grupo Barraqueiro, «testa de ferro» de um grupo internacional; a CP, igualmente desmembrada e «impedida de concorrer ao serviço suburbano no eixo Norte/Sul»; a ANA, que foi partida em duas empresas; a TAP, que está em processo de segmentação e que, «pela mão do PS, foi obrigada à falhada parceria com a falida SwissAir»; a Carris, que vive um processo «tortuoso» visando a privatização; a Soflusa, retirada à CP e entregue à Transtejo, visando a privatização de ambas.
E há mais, recordam os comunistas. Tudo isto, afirmam, tem sido acompanhado de «ataques brutais aos direitos dos trabalhadores, redução de milhares de postos de trabalho, bloqueamentos sistemáticos da contratação colectiva, aumentos salariais abaixo da inflação», bem como despedimentos e reduções de carreiras.
O PCP lembra ainda o «tenebroso» Código do Trabalho, «contra o qual lutaram e lutam os trabalhadores, mas em relação ao qual o PS, para além da sua complacência, até se recusou a viabilizar a proposta do PCP para a verificação da sua constitucionalidade». Se a isto se juntar o facto de, ao contrário de PS e BE, o PCP nunca se ter resignado com a suposta inevitabilidade de o Governo PSD-PP continuar a governar até ao fim, os comunistas consideram que o voto na CDU é o «voto útil» para acabar com esta política de direita, a tal que tem «destruído o sector dos transportes».