Uma alternativa séria
«A importância dos programas eleitorais mede-se pelo valor e coerência das orientações e medidas, mas mede-se também pela garantia dessas propostas virem a ser respeitadas e assumidas na prática», disse Jerónimo de Sousa aos jornalistas.
O conteúdo do Programa vai reflectir-se nas iniciativas do Grupo Parlamentar
«A importância dos programas eleitorais mede-se pelo valor e coerência das orientações e medidas, mas mede-se também pela garantia dessas propostas virem a ser respeitadas e assumidas na prática», disse Jerónimo de Sousa aos jornalistas.
O Programa Eleitoral do PCP foi apresentado anteontem à tarde, em Lisboa, no Centro de Trabalho Vitória. O secretário-geral do Partido, acompanhado por outros dirigentes e candidatos comunistas, enunciou os «grandes objectivos para uma política alternativa que, necessariamente, são concretizados por um conjunto de propostas e medidas detalhadas sectoriais, constantes do programa e que não deixarão de ter tradução em iniciativas legislativas do grupo parlamentar» que for eleito a 20 de Fevereiro.
«Confirmamos a nossa atitude de força política portadora de inconformismo, de insubmissão e esperança, e que faz um vivo apelo a todos os cidadãos para que substituam a descrença, a abstenção e o desinteresse pela confiança na força da sua opinião, na sua luta e na eficácia do seu voto», afirmou Jerónimo de Sousa, depois de falar sobre cada um dos «cinco eixos estratégicos que, de forma coordenada e complementar, concentram uma orientação que procura dar resposta a questões centrais da sociedade portuguesa e suporte a uma política alternativa capaz de garantir um país mais desenvolvido, justo, solidário e independente».
Jerónimo de Sousa acentuou que, «com o nosso Programa, marcamos também uma distância e diferença claras em relação às variantes da política de direita que, com diversos executantes, há anos de mais assolam o País» e que, «ao contrário de outros, que prometem agora tudo o que não fizeram antes, o Programa Eleitoral do PCP é um programa de uma força que honra os seus compromissos e que não teme, antes deseja que os eleitores procedam a essa clarificadora prova dos nove que é comparar actos de ontem, palavras de hoje e projectos para amanhã».
O dirigente comunista chamou ainda a atenção para vinte cinco medidas urgentes «que respondem a importantes necessidades da população e do País e cuja concretização, logo no início da próxima legislatura, daria resposta a sentidos problemas da sociedade portuguesa».
Romper o ciclo
Para os comunistas, «Portugal não pode prosseguir por mais tempo o já longo ciclo de mais de vinte anos de políticas que, paulatina mas inexoravelmente, debilitaram a estrutura produtiva do País, foram incapazes de alterar o modelo económico baseado nos baixos salários e na fraca incorporação científica e tecnológica no processo produtivo com uma cadeia de valor curta e de baixo valor acrescentado, condenando Portugal ao atraso e à sua crescente fragilização, dependência e subordinação». Estas políticas, «que se acentuaram nos últimos quase três anos de governos PSD/CDS-PP e levaram ao aprofundamento da recessão e ao forte aumento do desemprego, agravaram todos os problemas nacionais e são a causa principal das dificuldades do povo e do País», disse o secretário-geral do PCP.
Jerónimo de Sousa salientou que «a ruptura com tal política tornou-se, face à grave situação do País, um imperativo nacional», lembrando que «a crise económica, financeira, social e política, presente no País, tem responsáveis directos» e que «o PSD, o CDS e o PS não podem continuar a iludir as suas responsabilidades pela situação a que o País chegou com cíclicas e alternadas passagens de culpa entre si».
O Programa Eleitoral do PCP foi apresentado anteontem à tarde, em Lisboa, no Centro de Trabalho Vitória. O secretário-geral do Partido, acompanhado por outros dirigentes e candidatos comunistas, enunciou os «grandes objectivos para uma política alternativa que, necessariamente, são concretizados por um conjunto de propostas e medidas detalhadas sectoriais, constantes do programa e que não deixarão de ter tradução em iniciativas legislativas do grupo parlamentar» que for eleito a 20 de Fevereiro.
«Confirmamos a nossa atitude de força política portadora de inconformismo, de insubmissão e esperança, e que faz um vivo apelo a todos os cidadãos para que substituam a descrença, a abstenção e o desinteresse pela confiança na força da sua opinião, na sua luta e na eficácia do seu voto», afirmou Jerónimo de Sousa, depois de falar sobre cada um dos «cinco eixos estratégicos que, de forma coordenada e complementar, concentram uma orientação que procura dar resposta a questões centrais da sociedade portuguesa e suporte a uma política alternativa capaz de garantir um país mais desenvolvido, justo, solidário e independente».
Jerónimo de Sousa acentuou que, «com o nosso Programa, marcamos também uma distância e diferença claras em relação às variantes da política de direita que, com diversos executantes, há anos de mais assolam o País» e que, «ao contrário de outros, que prometem agora tudo o que não fizeram antes, o Programa Eleitoral do PCP é um programa de uma força que honra os seus compromissos e que não teme, antes deseja que os eleitores procedam a essa clarificadora prova dos nove que é comparar actos de ontem, palavras de hoje e projectos para amanhã».
O dirigente comunista chamou ainda a atenção para vinte cinco medidas urgentes «que respondem a importantes necessidades da população e do País e cuja concretização, logo no início da próxima legislatura, daria resposta a sentidos problemas da sociedade portuguesa».
Romper o ciclo
Para os comunistas, «Portugal não pode prosseguir por mais tempo o já longo ciclo de mais de vinte anos de políticas que, paulatina mas inexoravelmente, debilitaram a estrutura produtiva do País, foram incapazes de alterar o modelo económico baseado nos baixos salários e na fraca incorporação científica e tecnológica no processo produtivo com uma cadeia de valor curta e de baixo valor acrescentado, condenando Portugal ao atraso e à sua crescente fragilização, dependência e subordinação». Estas políticas, «que se acentuaram nos últimos quase três anos de governos PSD/CDS-PP e levaram ao aprofundamento da recessão e ao forte aumento do desemprego, agravaram todos os problemas nacionais e são a causa principal das dificuldades do povo e do País», disse o secretário-geral do PCP.
Jerónimo de Sousa salientou que «a ruptura com tal política tornou-se, face à grave situação do País, um imperativo nacional», lembrando que «a crise económica, financeira, social e política, presente no País, tem responsáveis directos» e que «o PSD, o CDS e o PS não podem continuar a iludir as suas responsabilidades pela situação a que o País chegou com cíclicas e alternadas passagens de culpa entre si».