Como sabemos, são difíceis as condições em que lutam os partidos comunistas e outras forças revolucionárias. O capitalismo procura liquidar ou neutralizar as forças que se opõem com coerência e determinação ao seu projecto hegemónico de exploração e domínio mundial. Os partidos comunistas são especialmente visados.
Combater as políticas neoliberais e elitistas relativas à educação e mobilizar para a luta em defesa da Educação pública, gratuita e de qualidade foram algumas das conclusões do Encontro Nacional do PCP sobre a Educação, realizado no sábado.
A crise que a educação atravessa em Portugal é estrutural e resulta da prossecução de políticas de direita por parte dos sucessivos governos, reafirmou-se no encontro de sábado.
A Educação é um vector fundamental para o desenvolvimento do País. Mas, para tal, é necessário contrariar as políticas que têm sido seguidas. O PCP tem propostas.
O governo acabou de apresentar a Proposta de Orçamento de Estado para 2005. Uma rápida análise leva à conclusão que é um orçamento que agrava a injustiça fiscal e reduz significativamente o peso das despesas do Estado com a chamadas funções sociais (Educação, Saúde, Segurança Social, Cultura).
Em defesa do Serviço Nacional de Saúde, cerca de trezentos trabalhadores, delegados e activistas sindicais manifestaram-se no dia 20, frente ao Ministério da Saúde, em Lisboa.
Amanhã, os trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos vão expressar claramente o seu repúdio face às intenções de Bagão Félix, que quer travar o défice público em prejuízo dos direitos adquiridos por gerações de bancários.
Os trabalhadores reacenderam a luta, exigindo que seja cumprida a reintegração de pessoal na EMEF e a retoma do fabrico de material circulante ferroviário na Amadora.
Hoje à noite realiza-se uma nova Assembleia Magna da Associação Académica de Coimbra, depois de há uma semana a propina máxima ter sido fixada e de um estudante ser preso.
Os alunos de Informática e Gestão de Beja esperam há anos novas instalações. A JCP exige a concretização das promessas do Ministério da Ciência e do Ensino Superior.
Urge revogar as leis dos partidos políticos e respectivo financiamento. A exigência é do PCP que assume ser este um combate em nome da Constituição e em defesa dos direitos dos partidos e dos seus militantes.
O Governo quer alargar e acelerar os despejos, abrindo os centros das cidades à especulação imobiliária. A denúncia é do PCP, que alerta para o verdadeiro «terramoto social» que aí vem com a nova lei das rendas.
Com a presença de mais de 80 participantes, em representação de 50 comissões ou associações, teve lugar no sábado, na Cooperativa de Habitação Bem Vinda a Liberdade, no Faralhão, freguesia do Sado, o IV Encontro Nacional do Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos.
O Secretariado da Sessão Local de França do CCP rejeita a proposta de orçamento para 2005, apresentada pelo Governo, considerando-a um acto político atentador da salvaguarda dos interesses da comunidade e do conselho.
O aumento das disparidades de rendimentos entre regiões da União Europeia alargada a 25 países deveria ser um sinal de alarme para a mudança das políticas comunitárias.
A Venezuela vai de novo às urnas a 31 de Outubro, desta vez para eleger os órgãos de poder local. A oposição, temendo mais uma derrota, já fala em fraude.
A síntese que se faz sobre o Orçamento do Estado para 2005 está, à partida, sujeita às rectificações que decorrem dos necessários esclarecimentos do Governo no debate da Assembleia da República face às muitas insuficiências, ambiguidades, imprecisões e linguagem cifrada contidas no texto apresentado.