Porsche maximiza lucros
O construtor automóvel mais rentável do mundo anunciou na passada semana, dia 20, a intenção de efectuar cortes de pessoal e alargar os horários de trabalho.
A marca de viaturas desportivas de luxo, que emprega actualmente mais de dez mil pessoas, afirma que irá lançar um programa de melhoria da produtividade para minimizar os efeitos negativos da baixa de cotação do dólar.
Em entrevista ao Financial Times Deutschland, o patrão da Porsche revelou que os trabalhadores despedidos não serão substituídos já que o aumento da produtividade permitirá responder às necessidades da produção.
Para isso, Wendelin Wiedeking não esconde que estão em curso negociações com vista a eliminar o direito às pausas de cinco minutos em cada hora de trabalho, de que beneficiam actualmente os assalariados.
Este caso surge na sequência de processos semelhantes na DaimlerChrysler, na General Motors ou na Volkswagen, grupos que justificam as penosas reestruturações de pessoal, os cortes salariais e o aumento da jornada de trabalho com a necessidade de diminuir os prejuízos acumulados nos últimos anos.
Todavia, a Porsche apresenta uma situação económica completamente diferente. O prestigioso construtor gaba-se de este ano ter registado lucros recorde superiores a mil milhões de euros. As vendas aumentaram 15 por cento e o volume de negócios progrediu 13,9 por cento.
O próximo exercício 2004/2005 afigura-se igualmente prometedor, esperando-se um nova subida das vendas graças aos novos modelos lançados no verão passado.
A marca de viaturas desportivas de luxo, que emprega actualmente mais de dez mil pessoas, afirma que irá lançar um programa de melhoria da produtividade para minimizar os efeitos negativos da baixa de cotação do dólar.
Em entrevista ao Financial Times Deutschland, o patrão da Porsche revelou que os trabalhadores despedidos não serão substituídos já que o aumento da produtividade permitirá responder às necessidades da produção.
Para isso, Wendelin Wiedeking não esconde que estão em curso negociações com vista a eliminar o direito às pausas de cinco minutos em cada hora de trabalho, de que beneficiam actualmente os assalariados.
Este caso surge na sequência de processos semelhantes na DaimlerChrysler, na General Motors ou na Volkswagen, grupos que justificam as penosas reestruturações de pessoal, os cortes salariais e o aumento da jornada de trabalho com a necessidade de diminuir os prejuízos acumulados nos últimos anos.
Todavia, a Porsche apresenta uma situação económica completamente diferente. O prestigioso construtor gaba-se de este ano ter registado lucros recorde superiores a mil milhões de euros. As vendas aumentaram 15 por cento e o volume de negócios progrediu 13,9 por cento.
O próximo exercício 2004/2005 afigura-se igualmente prometedor, esperando-se um nova subida das vendas graças aos novos modelos lançados no verão passado.