Alunos da Bento Jesus Caraça pedem demissão da ministra
Os alunos da Escola Profissional Bento de Jesus Caraça, de Almada, deslocaram-se a Lisboa na quinta-feira para protestar contra o cancelamento dos subsídios do Prodep e a «implementação forçada» da revisão curricular.
Em concentração frente ao Ministério da Educação, na Avenida 5 de Outubro, 150 estudantes exigiram a demissão Governo, em particular da ministra da Educação, e defendem que o Estado se deve responsabilizar financeiramente pelo ensino profissional e abra um novo processo de discussão sobre a revisão curricular deste sub-sistema, desta vez «democrático e honesto, com todos os parceiros, nomeadamente as associações de estudantes».
O protesto, convocado pela Associação de Estudantes, contou com quase cem por cento de adesão. Os representantes dos alunos requereram um encontro com representantes do Ministério da Educação mas foi-lhes recusado, numa atitude que consideram ser de «claro desrespeito e falta de consideração e ética».
«Com o final dos fundos comunitários para o apoio à formação técnico-profissional em Portugal, o Governo avançou com uma revisão curricular que tem como objectivo a privatização das escolas profissionais. No entanto, os cursos que começaram no ano lectivo 2002/2003 tinham o Prodep garantido até ao fim. Financiados anualmente, mas até ao fim», explica a Associação de Estudantes num panfleto distribuído na escola.
«Isto não é apenas um passo antecipado em direcção à lógica empresarial e mercantilista, como uma mentira. É ainda um golpe baixo, já que o Governo está a passar por cima dos estudantes (quem realmente sofre as consequências), não ouvindo os seus legítimos representantes», acrescenta.
JCP apoia
A Organização Concelhia de Setúbal da JCP solidariza-se com o protesto e lembra que, «de um momento para o outro», com o fim dos subsídios do Prodep, os estudantes do ensino profissional se vêem obrigados a pagar «propinas elevadíssimas» e ficam sem subsídios de alimentação e de transporte.
Com a revisão curricular, «os estudantes que agora entrem não têm qualquer tipo de ajuda por parte do Governo, mas sim uma enorme despesa todos os meses com as elevadas propinas que estão em vigor», considera a concelhia.
Em concentração frente ao Ministério da Educação, na Avenida 5 de Outubro, 150 estudantes exigiram a demissão Governo, em particular da ministra da Educação, e defendem que o Estado se deve responsabilizar financeiramente pelo ensino profissional e abra um novo processo de discussão sobre a revisão curricular deste sub-sistema, desta vez «democrático e honesto, com todos os parceiros, nomeadamente as associações de estudantes».
O protesto, convocado pela Associação de Estudantes, contou com quase cem por cento de adesão. Os representantes dos alunos requereram um encontro com representantes do Ministério da Educação mas foi-lhes recusado, numa atitude que consideram ser de «claro desrespeito e falta de consideração e ética».
«Com o final dos fundos comunitários para o apoio à formação técnico-profissional em Portugal, o Governo avançou com uma revisão curricular que tem como objectivo a privatização das escolas profissionais. No entanto, os cursos que começaram no ano lectivo 2002/2003 tinham o Prodep garantido até ao fim. Financiados anualmente, mas até ao fim», explica a Associação de Estudantes num panfleto distribuído na escola.
«Isto não é apenas um passo antecipado em direcção à lógica empresarial e mercantilista, como uma mentira. É ainda um golpe baixo, já que o Governo está a passar por cima dos estudantes (quem realmente sofre as consequências), não ouvindo os seus legítimos representantes», acrescenta.
JCP apoia
A Organização Concelhia de Setúbal da JCP solidariza-se com o protesto e lembra que, «de um momento para o outro», com o fim dos subsídios do Prodep, os estudantes do ensino profissional se vêem obrigados a pagar «propinas elevadíssimas» e ficam sem subsídios de alimentação e de transporte.
Com a revisão curricular, «os estudantes que agora entrem não têm qualquer tipo de ajuda por parte do Governo, mas sim uma enorme despesa todos os meses com as elevadas propinas que estão em vigor», considera a concelhia.