Governo despreza liberdade de expressão
O Sindicato dos Jornalistas (SJ) acusou o Governo de conviver mal com a liberdade de expressão e perseguir «o doentio objectivo de limitar a independência dos meios de comunicação social geridos pelo Estado».
Após ter analisado as declarações dos ministros dos Assuntos Parlamentares, Rui Gomes da Silva, e da Presidência, Nuno Morais Sarmento, o SJ emitiu um comunicado no qual conclui que o Governo «não tem credibilidade para assegurar a gestão democrática dos meios de comunicação social do Estado».
Para o sindicato, «ao prestar esclarecimentos na Alta Autoridade para a Comunicação Social, o ministro dos Assuntos Parlamentares voltou a exibir um arrogante desprezo pela liberdade de expressão».
Mas o ministro da Presidência terá ido, segundo o SJ, «mais longe», ao declarar no primeiro colóquio da Rádio e Televisão de Portugal que defende a limitação da independência das empresas de serviço público de comunicação social, «atingindo irremediavelmente a credibilidade da Radiotelevisão Portuguesa e Radiodifusão Portuguesa».
«As afirmações em causa contradizem claramente qualquer projecto válido de regulamentação democrática» e exigem uma «redobrada vigilância por parte da Assembleia da República e do Presidente da República», acrescenta o SJ, questionando a «legitimidade da concentração no mesmo governante de duas competências irremediavelmente antagónicas - a coordenação da propaganda do Executivo e a tutela da Comunicação Social».
Após ter analisado as declarações dos ministros dos Assuntos Parlamentares, Rui Gomes da Silva, e da Presidência, Nuno Morais Sarmento, o SJ emitiu um comunicado no qual conclui que o Governo «não tem credibilidade para assegurar a gestão democrática dos meios de comunicação social do Estado».
Para o sindicato, «ao prestar esclarecimentos na Alta Autoridade para a Comunicação Social, o ministro dos Assuntos Parlamentares voltou a exibir um arrogante desprezo pela liberdade de expressão».
Mas o ministro da Presidência terá ido, segundo o SJ, «mais longe», ao declarar no primeiro colóquio da Rádio e Televisão de Portugal que defende a limitação da independência das empresas de serviço público de comunicação social, «atingindo irremediavelmente a credibilidade da Radiotelevisão Portuguesa e Radiodifusão Portuguesa».
«As afirmações em causa contradizem claramente qualquer projecto válido de regulamentação democrática» e exigem uma «redobrada vigilância por parte da Assembleia da República e do Presidente da República», acrescenta o SJ, questionando a «legitimidade da concentração no mesmo governante de duas competências irremediavelmente antagónicas - a coordenação da propaganda do Executivo e a tutela da Comunicação Social».