Casos de risco aumentam
Uma delegação do PCP, presidida por João Bernardino, vereador da Câmara Municipal da Amadora, e integrando a eurodeputada Ilda Figueiredo, visitou, no passado dia 12, a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da Amadora, onde constatou inúmeros problemas resultantes de uma política de direita «ao serviço de uma classe dominante parasitária» que, apropriando-se de uma percentagem crescente do rendimento nacional, conduz a graves consequências sociais.
Para o PCP, a própria Rede Social existente, que já de si se limita a atenuar essas consequências sociais e não a combater as causas políticas e económicas, apenas sobrevive graças à enorme generosidade e dedicação de técnicos e trabalhadores, que, aliás, também não recebem as necessárias medidas de apoio.
O facto de, no prazo de apenas um ano, se ter verificado uma aumento mais de 50 por cento dos casos sinalizados de crianças e jovens em perigo naquela instituição, serviu para confirmar o agravamento da situação social das famílias portuguesas e, por outro lado, confirmou a escassez de meios humanos, técnicos e financeiros de que aquela instituição sofre, garantidos apenas pela autarquia. A verdade é que a administração central não cumpre, havendo um muito reduzido número de técnicos a acompanhar os mais de 1200 processos existentes.
De louvar é, assim, a grande disponibilidade manifestada por técnicos e eleitos locais que, apesar das dificuldades, desenvolvem uma meritória actividade.
A Comissão Concelhia da Amadora do PCP, após a visita, não se exime a apontar o dedo às causas concretas das situações de risco que detectou: os baixos salários, a precariedade laboral, o duplo emprego e o desemprego, que se «abatem impiedosas» sobre as famílias portuguesas e, naturalmente, sobre as suas crianças e jovens. Mas não só, entre outras questões, também a ausência de creches e infantários, ou os seus altos preços e horários desenquadrados da realidade laboral, a ausência de uma política desportiva e de ocupação de tempos livres, a inexistência de uma verdadeira rede de amas e famílias de acolhimento, a elitização do ensino ou o insucesso escolar.
Para o PCP, a própria Rede Social existente, que já de si se limita a atenuar essas consequências sociais e não a combater as causas políticas e económicas, apenas sobrevive graças à enorme generosidade e dedicação de técnicos e trabalhadores, que, aliás, também não recebem as necessárias medidas de apoio.
O facto de, no prazo de apenas um ano, se ter verificado uma aumento mais de 50 por cento dos casos sinalizados de crianças e jovens em perigo naquela instituição, serviu para confirmar o agravamento da situação social das famílias portuguesas e, por outro lado, confirmou a escassez de meios humanos, técnicos e financeiros de que aquela instituição sofre, garantidos apenas pela autarquia. A verdade é que a administração central não cumpre, havendo um muito reduzido número de técnicos a acompanhar os mais de 1200 processos existentes.
De louvar é, assim, a grande disponibilidade manifestada por técnicos e eleitos locais que, apesar das dificuldades, desenvolvem uma meritória actividade.
A Comissão Concelhia da Amadora do PCP, após a visita, não se exime a apontar o dedo às causas concretas das situações de risco que detectou: os baixos salários, a precariedade laboral, o duplo emprego e o desemprego, que se «abatem impiedosas» sobre as famílias portuguesas e, naturalmente, sobre as suas crianças e jovens. Mas não só, entre outras questões, também a ausência de creches e infantários, ou os seus altos preços e horários desenquadrados da realidade laboral, a ausência de uma política desportiva e de ocupação de tempos livres, a inexistência de uma verdadeira rede de amas e famílias de acolhimento, a elitização do ensino ou o insucesso escolar.