PCP contra destruição
«Não aceitamos a destruição do aparelho produtivo nacional», afirmou Carlos Carvalhas aos trabalhadores da Cometna, que dia 21 se concentraram frente ao Ministério da Economia, lutando em defesa dos seus postos de trabalho e da fundição que é uma das jóias da indústria pesada nacional e corre o risco de ser sacrificada à especulação imobiliária.
Ao expressar a solidariedade dos comunistas para com a luta em curso na Cometna, o secretário-geral do PCP declarou que «podem contar connosco», considerando que «estais a lutar em defesa dos vossos interesses, mas também dos interesses do País».
Os trabalhadores exigem a imediata intervenção do Governo, para evitar o desmantelamento da maior fundição nacional (e uma das maiores da Europa) e para salvar quase duas centenas de postos de trabalho.
Em Junho o Ministério fora alertado pelos trabalhadores, que ali realizaram uma concentração. «Estivemos cá, disseram-nos que iam estudar e voltaríamos a falar», recorda um elemento da CT da Cometna e do Sindicato dos Metalúrgicos. O novo ministro – que ocupou durante quase uma década o cargo de presidente da Assembleia Geral da Cometna – «nada fez», por isso «viemos aqui perguntar o que foi feito».
Uma assessora comunicou a uma delegação dos trabalhadores que o processo transitou para a secretaria de Estado do Trabalho. Mas o passado já mostrou que, também aqui, nada de positivo deverá resultar.
Anteontem foi divulgada pelo administrador judicial a lista dos 56 trabalhadores que a empresa deverá despedir, de acordo com a medida aprovada em Assembleia de Credores – onde é maioritário o Millenium BCP, credor privilegiado com toda a dívida garantida por dação dos terrenos da empresa. Naqueles se incluem todos os 22 funcionários da unidade de Palmela e 34 de Famões. Nélson Martins explicou ao Avante! que nenhum trabalhador será obrigado a sair, se não houver dinheiro para pagar as indemnizações. É também urgente resolver o problema dos salários em atraso, que vão já em dois meses.
Sem electricidade, sem gás e sem água na sede, os trabalhadores continuam a reunir-se nas instalações da sua empresa. O administrador judicial prepara-se para publicar anúncios de venda da fundição a um comprador que queira retomar a laboração. Mas sem uma intervenção política determinada será muito difícil salvar a Cometna da destruição a que o negócio imobiliário a conduziu, pela mão da administração (caso tratado com mais detalhe no Avante! de 14 de Outubro).
Ao expressar a solidariedade dos comunistas para com a luta em curso na Cometna, o secretário-geral do PCP declarou que «podem contar connosco», considerando que «estais a lutar em defesa dos vossos interesses, mas também dos interesses do País».
Os trabalhadores exigem a imediata intervenção do Governo, para evitar o desmantelamento da maior fundição nacional (e uma das maiores da Europa) e para salvar quase duas centenas de postos de trabalho.
Em Junho o Ministério fora alertado pelos trabalhadores, que ali realizaram uma concentração. «Estivemos cá, disseram-nos que iam estudar e voltaríamos a falar», recorda um elemento da CT da Cometna e do Sindicato dos Metalúrgicos. O novo ministro – que ocupou durante quase uma década o cargo de presidente da Assembleia Geral da Cometna – «nada fez», por isso «viemos aqui perguntar o que foi feito».
Uma assessora comunicou a uma delegação dos trabalhadores que o processo transitou para a secretaria de Estado do Trabalho. Mas o passado já mostrou que, também aqui, nada de positivo deverá resultar.
Anteontem foi divulgada pelo administrador judicial a lista dos 56 trabalhadores que a empresa deverá despedir, de acordo com a medida aprovada em Assembleia de Credores – onde é maioritário o Millenium BCP, credor privilegiado com toda a dívida garantida por dação dos terrenos da empresa. Naqueles se incluem todos os 22 funcionários da unidade de Palmela e 34 de Famões. Nélson Martins explicou ao Avante! que nenhum trabalhador será obrigado a sair, se não houver dinheiro para pagar as indemnizações. É também urgente resolver o problema dos salários em atraso, que vão já em dois meses.
Sem electricidade, sem gás e sem água na sede, os trabalhadores continuam a reunir-se nas instalações da sua empresa. O administrador judicial prepara-se para publicar anúncios de venda da fundição a um comprador que queira retomar a laboração. Mas sem uma intervenção política determinada será muito difícil salvar a Cometna da destruição a que o negócio imobiliário a conduziu, pela mão da administração (caso tratado com mais detalhe no Avante! de 14 de Outubro).