Associações de estudantes solidárias com Coimbra
Um grupo de 12 associações de estudantes de diferentes instituições do ensino superior público solidarizou-se com a Associação Académica de Coimbra e os alunos dessa universidade e condena «a forma como o Governo decidiu lidar com os estudantes e o seu recurso à força».
Num texto subscrito na sexta-feira, as associações sublinham que se identificam com a «luta diária dos colegas de Coimbra, porque nela revemos os princípios pelos quais o movimento estudantil age» e deseja «o maior sucesso no processo». «Enquadramo-lo na dinâmica nacional de um movimento mais vasto, o de todos os estudantes do país pela revogação imediata da Lei de Financiamento e pela queda da proposta de Lei de Autonomia», sustentam.
«Estão à vista as formas como o Governo pretende tratar os estudantes e os seus problemas: descredibilização; desestruturação do movimento associativo; prepotência; demagogia e até mesmo repressão policial», enumeram as AEs, acrescentando que este sub-sistema está a ser confrontado com a implementação de medidas políticas que agravam os problemas do ensino superior.
Mobilização
As associações consideram que é agora claro que as movimentações estudantis do ano passado constituíram o início de um processo reivindicativo. «A luta por um ensino superior ao alcance de todos, cujas instituições possam ser geridas democraticamente com a participação estudantil e em que nenhum cidadão seja excluído por motivos sociais ou económicos junta a esmagadora maioria dos estudantes e das suas associações num movimento de ampla expressão», salientam.
As AEs denunciam as «sucessivas tentativas» dos media e dos comentadores políticos de descredibilizar o movimento estudantil. No entanto, o seu apoio às posições anti-estudantes do Governo «não tem provocado um abalo de mobilização e muito menos um abalo no descontentamento. Por diversas razões, nos apercebemos que a comunicação social tenta fazer dispersar e escamotear as verdadeiras razões das nossas preocupações e das nossas acções.»
O documento é subscrito pelas associações académicas da Universidade do Minho e de Medicina Dentária de Lisboa e pelas associações de estudantes da Faculdade de Ciências de Lisboa, da Faculdade de Letras do Porto, da Faculdade de Ciências de Nutrição e Alimentação do Porto, da Faculdade de Letras de Lisboa, do Instituto Superior de Agronomia, da Escola Superior de Enfermagem Ângelo Fonseca, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas de Lisboa, do Instituto Superior das Ciências do Trabalho e da Empresa, da Faculdade de Belas Artes de Lisboa e da Universidade de Évora.
Num texto subscrito na sexta-feira, as associações sublinham que se identificam com a «luta diária dos colegas de Coimbra, porque nela revemos os princípios pelos quais o movimento estudantil age» e deseja «o maior sucesso no processo». «Enquadramo-lo na dinâmica nacional de um movimento mais vasto, o de todos os estudantes do país pela revogação imediata da Lei de Financiamento e pela queda da proposta de Lei de Autonomia», sustentam.
«Estão à vista as formas como o Governo pretende tratar os estudantes e os seus problemas: descredibilização; desestruturação do movimento associativo; prepotência; demagogia e até mesmo repressão policial», enumeram as AEs, acrescentando que este sub-sistema está a ser confrontado com a implementação de medidas políticas que agravam os problemas do ensino superior.
Mobilização
As associações consideram que é agora claro que as movimentações estudantis do ano passado constituíram o início de um processo reivindicativo. «A luta por um ensino superior ao alcance de todos, cujas instituições possam ser geridas democraticamente com a participação estudantil e em que nenhum cidadão seja excluído por motivos sociais ou económicos junta a esmagadora maioria dos estudantes e das suas associações num movimento de ampla expressão», salientam.
As AEs denunciam as «sucessivas tentativas» dos media e dos comentadores políticos de descredibilizar o movimento estudantil. No entanto, o seu apoio às posições anti-estudantes do Governo «não tem provocado um abalo de mobilização e muito menos um abalo no descontentamento. Por diversas razões, nos apercebemos que a comunicação social tenta fazer dispersar e escamotear as verdadeiras razões das nossas preocupações e das nossas acções.»
O documento é subscrito pelas associações académicas da Universidade do Minho e de Medicina Dentária de Lisboa e pelas associações de estudantes da Faculdade de Ciências de Lisboa, da Faculdade de Letras do Porto, da Faculdade de Ciências de Nutrição e Alimentação do Porto, da Faculdade de Letras de Lisboa, do Instituto Superior de Agronomia, da Escola Superior de Enfermagem Ângelo Fonseca, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas de Lisboa, do Instituto Superior das Ciências do Trabalho e da Empresa, da Faculdade de Belas Artes de Lisboa e da Universidade de Évora.