Bragança

PS é «muleta» do PSD

A Comissão Concelhia de Bragança do PCP, reunida no dia 8 de Outubro, analisou a situação política e social do concelho, sublinhando o bom trabalho dos eleitos da CDU na Assembleia Municipal. A eles se deveu, diz, a reforma dos serviços técnicos da Assembleia Municipal, permitindo a todos os grupos políticos disporem de um espaço de atendimento aos munícipes, e o levantamento de questões tão importantes como as da Universidade Pública de Bragança, da Carta Educativa do Concelho, do funcionamento do matadouro de Bragança, da ampliação do Aérodromo, da localização das «Estações Depuradoras», do novo traçado e largura da estrada do Gostei, dos acessos ao Pontão do Fundo da Veiga ou da requalificação do Bairro do Campelo.
Os comunistas de Bragança estão, porém, preocupados com o comportamento dos vereadores do PS no executivo municipal, onde servem de «muleta» ao PSD, dando cobertura com o seu voto a «actos ilegais e danosos» para os interesses dos munícipes. É o caso da viabilização de uma nova solução sobre o negócio entre o município e a FDO, referente às ilegalidades detectadas pelo Tribunal de Contas sobre a construção do Fórum Theatrum, que omite o valor do terreno permutado e permite, dados os elevados encargos financeiros, excluir qualquer interessado no concurso. A proposta alternativa dos eleitos da CDU, que foi rejeitada, defendia que a Câmara administrasse em exclusivo os parques de estacionamento da cidade.
Os vereadores socialistas permitiram, ainda, a aprovação dos estatutos da Associação «Academia a Máscara», eivados de ilegalidades, a mais flagrante das quais residia no facto de a presidência desta Associação ficar «com carácter perpétuo» no presidente da Câmara Municipal de Bragança, bem como do Regulamento Interno do Parque de Campismo do Sabor, com regras que lembravam os tempos salazaristas!
Valeu a actuação dos eleitos da CDU que obrigaram a corrigir todas as ilegalidades dos estatutos da Academia da Máscara» e a suprimir todas as regras e expressões de cariz fascizantes do Regulamento do Parque de Campismo.
Por fim, a Concelhia do PCP considera «insignificantes» as medidas anunciadas pelo responsável do Ministério do Ambiente para o Parque Natural de Montesinho, onde não existe um Concelho Consultivo, plano de actividades e orçamentos ou Plano de Ordenação e Gestão, entre outras anomalias, e condena a actuação do presidente da Câmara de Bragança que, como membro da Comissão Executiva do PNM, tem dado cobertura a esta situação.


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