Mais um julgamento por aborto hoje
Em Lisboa, uma mulher enfrenta hoje o tribunal, acusada de ter ingerido uma substância abortiva. A denúncia partiu de um enfermeiro do Hospital Amadora- Sintra. O julgamento tem lugar no Tribunal Criminal (Rua Pinheiro Chagas, 20, às Picoas).
Uma delegação do PCP, composta por Bernardino Soares, Fernanda Mateus e Odete Santos, juntamente com outros militantes, vai estar no local, para repudiar o prosseguimento de julgamentos de mulheres pela prática de aborto e para exigir a alteração da lei, sem recurso a referendo.
A JCP promove uma concentração nas imediações do tribunal, a partir das 10 horas, em solidariedade com a jovem hoje julgada. «A actual lei desrespeita a liberdade e a já difícil decisão da mulher, ao considerar essa mesma decisão um crime, punindo-a e humilhando-a», enquanto a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se for aprovada na AR, «não obrigará ninguém a abortar, irá apenas permitir que um acto hoje feito na clandestinidade seja feito em hospitais públicos com as condições de saúde e higiene necessárias», reafirma a Juventude Comunista.
Este julgamento inicia-se numa altura em que se aguarda a marcação de uma nova sessão do julgamento de Setúbal – recordou anteontem a Comissão do PCP para os problemas e movimento das mulheres. Em comunicado, este organismo acusa a actual maioria PSD/CDS-PP de continuar a ignorar as recomendações internacionais «que apelam ao fim das perseguições judiciais a mulheres e à eliminação dos impactes negativos do aborto clandestino na sua saúde e dignidade».
A declaração de solidariedade para com a luta que se trava em Portugal, lançada por Ilda Figueiredo, conta com o apoio expresso de 326 organizações e entidades internacionais, 51 deputados ao Parlamento Europeu e 71 outras personalidades, informa a comissão.
Uma delegação do PCP, composta por Bernardino Soares, Fernanda Mateus e Odete Santos, juntamente com outros militantes, vai estar no local, para repudiar o prosseguimento de julgamentos de mulheres pela prática de aborto e para exigir a alteração da lei, sem recurso a referendo.
A JCP promove uma concentração nas imediações do tribunal, a partir das 10 horas, em solidariedade com a jovem hoje julgada. «A actual lei desrespeita a liberdade e a já difícil decisão da mulher, ao considerar essa mesma decisão um crime, punindo-a e humilhando-a», enquanto a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se for aprovada na AR, «não obrigará ninguém a abortar, irá apenas permitir que um acto hoje feito na clandestinidade seja feito em hospitais públicos com as condições de saúde e higiene necessárias», reafirma a Juventude Comunista.
Este julgamento inicia-se numa altura em que se aguarda a marcação de uma nova sessão do julgamento de Setúbal – recordou anteontem a Comissão do PCP para os problemas e movimento das mulheres. Em comunicado, este organismo acusa a actual maioria PSD/CDS-PP de continuar a ignorar as recomendações internacionais «que apelam ao fim das perseguições judiciais a mulheres e à eliminação dos impactes negativos do aborto clandestino na sua saúde e dignidade».
A declaração de solidariedade para com a luta que se trava em Portugal, lançada por Ilda Figueiredo, conta com o apoio expresso de 326 organizações e entidades internacionais, 51 deputados ao Parlamento Europeu e 71 outras personalidades, informa a comissão.