Muito se tem falado, nas últimas semanas do PEC, ou, mais precisamente, do Programa de Estabilidade e Crescimento 2010-2013, apresentado pelo Governo. Mas para a maioria dos portugueses, o PEC não passará de uma sigla, pouco se sabendo dos seus reais objectivos e desastrosas consequências. O Avante! publica, nesta edição, sob a forma de perguntas e respostas, um contributo para o necessário esclarecimento dos trabalhadores e do povo, de cuja luta depende a derrota do PEC e de cada uma das suas medidas.
O Secretário-geral do PCP inaugurou, no dia 30, na Torre do Tombo, uma mostra documental de imprensa prisional comunista, que está patente até 31 de Maio.
Os trabalhadores enfrentam, nas empresas, as ofensivas patronais contra o valor dos salários e pelo aumento da jornada de trabalho, condições básicas para o aumento da exploração. O PCP apela à luta para inverter a situação.
Num encontro com jovens comunistas, na tarde de terça-feira, Jerónimo de Sousa abordou vários assuntos relacionados com o lema do Congresso da JCP – «Com a luta da juventude, construir o futuro ».
Depois de Dezassete Instantes de uma Primavera, sai hoje o segundo título da Biblioteca Avante!. Trata-se de Governadores do Orvalho, do haitiano Jacques Romain, que pode ser adquirido por sete euros.
Para quase cem mil trabalhadoras e trabalhadores dos super e hipermercados, tal como para um dirigente sindical na Dyrup, estes últimos dias comprovaram que vale a pena resistir e lutar, para travar os intentos patronais e preservar direitos conquistados e consignados, mas que estão sob permanente ataque. Num caso, foi defendido o contrato colectivo; no outro, o despedimento foi declarado ilícito pelo Supremo Tribunal de Justiça. Assim se mostra o valor da luta e se lembra que não resistir e não lutar tem apenas a derrota como resultado certo.
Os trabalhadores da Alicoop, Alisuper, Macral e Geneco acusam a Caixa Geral de Depósitos de estar a fechar, de facto, as empresas, e alertaram os demais credores e os órgãos de poder para a necessidade de medidas urgentes.
Com forte adesão e muita firmeza na resistência às manobras e pressões patronais, os trabalhadores dos hotéis Tivoli (Lisboa, Jardim, Sintra e Seteais) estiveram em greve na Páscoa.
Num país como o nosso, em dificuldade e a carecer de crescimento, a imposição de um prazo de três anos para equilibrar as contas públicas não tem qualquer racionalidade económica.
O PCP discorda que os problemas da violência e do insucesso escolar sejam encarados a partir da estreita visão do «securitarismo e do autoritarismo», defendendo, pelo contrário, uma intervenção «estruturada e integrada» que tenha em conta a realidade económica e social.
A CDU em Benavente alerta para a falta de médicos de família no concelho e apela à população para que se mantenha «vigilante» em defesa dos seus interesses.
Na sequência de intensas e incessantes lutas sectoriais, a Frente Militante de Trabalhadores (PAME) convocou para hoje, dia 8, uma jornada de protesto e uma greve geral de 48 horas para os dias 21 e 22.
Em França, uma pequena minoria de ricos, 5800 pessoas ao todo, aufere rendimentos entre cerca de 690 mil e mais de 13 milhões de euros por ano, ao passo que oito milhões de pessoas vivem abaixo do limiar da pobreza.
A Força Aérea israelita voltou a bombardear a Faixa de Gaza. O PCP condenou os ataques e «chama a atenção para a gravidade das ameaças israelitas de uma nova ofensiva militar contra o povo palestiniano».
Pela sexta vez consecutiva, o Movimento para o Socialismo (MAS) triunfou, nas urnas, sobre a oposição secessionista de extrema-direita. O partido do presidente Evo Morales duplicou o número de regiões que governa e deverá ganhar a maioria dos 337 municípios a sufrágio.
A morte de um delinquente cubano, mascarado de preso político, após prolongada greve da fome, e a entrada em greve da fome de outro cubano são há semanas tema de editoriais e reportagens nos média internacionais. O segundo, em liberdade, exige, tal como o fez o primeiro, a libertação de todos os «presos políticos cubanos».
Os dois cidadãos que desafiaram o governo de Havana com tão inédita reivindicação foram imediatamente guindados a heróis pela comunicação social, de Washington a Paris, de Londres a Otawa. Simultaneamente, chovem sobre Cuba violentas críticas, acusando o seu governo de ditadura desumana e desrespeitadora dos direitos humanos.