O desastre das privatizações
Está agendada para 29 de Abril uma interpelação do PCP ao Governo sobre as privatizações previstas no Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC).
A decisão foi tomada na última conferência de líderes no Parlamento, por iniciativa da bancada comunista que considera ser esta uma questão de vital importância.
«Esta é uma matéria da maior gravidade incluída no PEC», sendo que o «debate não acabou na semana passada», explicou o presidente da bancada comunista, Bernardino Soares.
«O que pretendemos é confrontar o Governo com a gravidade das intenções que anuncia, de vender ao desbarato património que é de todos os portugueses em áreas essenciais para a nossa economia e para termos bons serviços públicos, como os CTT, a REN, as empresas no sector da energia», afirmou aos jornalistas no final da reunião.
Por si lembrado foi ainda o facto de «toda a receita de privatizações desde 1989, a preços correntes, equivaler mais ou menos ao que nos últimos seis anos as principais empresas do sector bancário e energético tiveram de lucros».
E por isso considerou que «vender, para além de deixar o Estado sem recursos para intervir em sectores fundamentais da nossa economia e dos serviços públicos, é também do ponto de vista financeiro um erro».
Porquê? A razão é simples: «aquilo que as empresas entregam como dividendos ao Estado e também como impostos, porque pagam muito mais do que depois de privatizadas, ao longo de poucos anos, suplanta aquilo que venha a ser a receita da privatização».
Daí que o PCP não hesite em concluir que as privatizações do PEC são um «disparate completo do ponto de vista financeiro e um erro gravíssimo do ponto de vista económico e social».
A decisão foi tomada na última conferência de líderes no Parlamento, por iniciativa da bancada comunista que considera ser esta uma questão de vital importância.
«Esta é uma matéria da maior gravidade incluída no PEC», sendo que o «debate não acabou na semana passada», explicou o presidente da bancada comunista, Bernardino Soares.
«O que pretendemos é confrontar o Governo com a gravidade das intenções que anuncia, de vender ao desbarato património que é de todos os portugueses em áreas essenciais para a nossa economia e para termos bons serviços públicos, como os CTT, a REN, as empresas no sector da energia», afirmou aos jornalistas no final da reunião.
Por si lembrado foi ainda o facto de «toda a receita de privatizações desde 1989, a preços correntes, equivaler mais ou menos ao que nos últimos seis anos as principais empresas do sector bancário e energético tiveram de lucros».
E por isso considerou que «vender, para além de deixar o Estado sem recursos para intervir em sectores fundamentais da nossa economia e dos serviços públicos, é também do ponto de vista financeiro um erro».
Porquê? A razão é simples: «aquilo que as empresas entregam como dividendos ao Estado e também como impostos, porque pagam muito mais do que depois de privatizadas, ao longo de poucos anos, suplanta aquilo que venha a ser a receita da privatização».
Daí que o PCP não hesite em concluir que as privatizações do PEC são um «disparate completo do ponto de vista financeiro e um erro gravíssimo do ponto de vista económico e social».