Afeganistão

NATO reconhece morte de civis

A Força Internacional de Assistência à Segurança (ISAF), sob comando da NATO, reconheceu ter morto pelo menos quatro civis afegãos durante um bombardeamento efectuado no distrito de Gereshk, situado na insurrecta província de Helmand.
De acordo com o comando ocupante, as vítimas são duas mulheres, um ancião e uma criança que se encontravam na mesma casa que quatro supostos militantes talibãs.
A versão da NATO é, no entanto, desmentida por testemunhos de vizinhos das vítimas, os quais afirmam que o número de mortos ascende às duas dezenas. Os relatos locais difundidos por agências internacionais asseguram também que o ataque aéreo foi realizado na sequência de combates entre grupos armados e tropas invasoras, e que a força aérea da NATO lançou os mísseis sem apurar se permaneciam civis na área.
Este crime da NATO sucede dois dias depois das tropas alemãs terem morto, alegadamente por engano, cinco soldados afegãos em Kunduz, no Norte do Afeganistão.
Tal como o caso de Helmand, este tem igualmente duas versões distintas. Enquanto as autoridades afegãs garantem que os militares germânicos atingiram um veículo identificado, os oficiais alemães asseguram que os soldados afegãos se deslocavam numa viatura civil.
As partes só concordam num ponto: horas antes do incidente, três soldados alemães morreram e outros cinco ficaram feridos nos violentos confrontos que se desenrolam com guerrilheiros afegãos no Norte do território.


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