Desemprego não recua
A taxa de desemprego em Portugal manteve-se nos 10,3 por cento em Fevereiro, revelou, a semana passada o Eurostat. A agência estatística da UE indica que o nosso país é o quinto com maior número de desempregados no espaço comum europeu a 27, atrás do Chipre, Espanha, Eslováquia e Hungria.
Em termos homólogos, o desemprego em Portugal subiu em Fevereiro 1,5 por cento face ao mesmo mês de 2009. Por género, as mulheres são mais afectadas, com uma taxa de 10,9 por cento, que os homens, com 9,7 por cento. Por escalão etário, os jovens abaixo dos 25 anos são fortemente atingidos pelo flagelo, com uma taxa a rondar os 21 por cento.
Paralelamente aos dados do Eurostat, o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) divulgou que o número de novos inscritos nos centros de emprego na sequência do fim das acções de formação para as quais tinham sido enviados – e, por isso, tinham deixado de contar como desempregados – mais do que duplicou neste primeiro trimestre quando comparados os dados com os primeiros três meses do ano passado. Em 2009 eram 5859, e em 2010 subiram para 12 640, indicam as estatísticas oficiais.
Ainda assim, o «fim da formação» como motivo para nova inscrição no IEFP surge atrás dos indicadores «fim do trabalho não permanente» e «despedido».
Ouvido pela lusa, o membro do Executivo da CGTP-IN, Arménio Carlos, considerou que os dados confirmam «que não há criação de emprego» e que «estas pessoas que são colocadas em formação continuam a não encontrar emprego», facto que, acrescentou, «é preocupante».
Em termos homólogos, o desemprego em Portugal subiu em Fevereiro 1,5 por cento face ao mesmo mês de 2009. Por género, as mulheres são mais afectadas, com uma taxa de 10,9 por cento, que os homens, com 9,7 por cento. Por escalão etário, os jovens abaixo dos 25 anos são fortemente atingidos pelo flagelo, com uma taxa a rondar os 21 por cento.
Paralelamente aos dados do Eurostat, o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) divulgou que o número de novos inscritos nos centros de emprego na sequência do fim das acções de formação para as quais tinham sido enviados – e, por isso, tinham deixado de contar como desempregados – mais do que duplicou neste primeiro trimestre quando comparados os dados com os primeiros três meses do ano passado. Em 2009 eram 5859, e em 2010 subiram para 12 640, indicam as estatísticas oficiais.
Ainda assim, o «fim da formação» como motivo para nova inscrição no IEFP surge atrás dos indicadores «fim do trabalho não permanente» e «despedido».
Ouvido pela lusa, o membro do Executivo da CGTP-IN, Arménio Carlos, considerou que os dados confirmam «que não há criação de emprego» e que «estas pessoas que são colocadas em formação continuam a não encontrar emprego», facto que, acrescentou, «é preocupante».