A crise aí está – em toda a sua dimensão económica e social – a pôr em evidência o fracasso de um sistema e das políticas que o suportam. No plano nacional, a revelar em toda a sua extensão as responsabilidades da política de direita no agravamento da situação do País, no avolumar das desigualdades e injustiças, na vulnerabilidade económica extrema, na dependência crescente.
Em final de legislatura, e quando se aproximam as eleições para o Parlamento Europeu, é tempo de os deputados prestarem contas para que os eleitores também possam fazer as suas. As comparações não são pois de recear já que são uma forma fiável de se separar o trigo do joio, o trabalho da preguiça, o empenhamento da indiferença, aqueles que serviram os interesses do País e de quem os elegeu, dos que se fizeram eleger para se servirem a si próprios. Os dados estatísticos que se seguem não esgotam a actividade dos deputados, mas são um bom indicador da sua produtividade em especial nos campos em que cada um tem inteira liberdade de iniciativa.
A insegurança crescente das populações, fruto do agravamento da criminalidade, é motivo de grande preocupação para o PCP que promoveu, na quinta-feira passada, na Junta de Freguesia da Buraca, Amadora, uma Audição sobre o assunto.
Na sua VIII Assembleia da Organização Regional de Castelo Branco, realizada no sábado no Fundão, o PCP apresentou um conjunto de propostas para o desenvolvimento daquela região.
«O País e a Crise: causas, consequências e respostas» foi o mote para o debate realizado no Porto, no passado dia 3 de Abril, com a presença do Secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa.
À boleia da crise, muitas empresas aproveitam para agravar ainda mais as condições de trabalho e de exploração dos trabalhadores. Em muitas delas, o PCP denuncia a situação.
No próximo número, publicaremos um suplemento dedicado ao centenário do dirigente comunista e escritor. Será também distribuído o livro Contos Vermelhos e outros textos, ao preço de 4,80 euros.
A caminhada de Pevidém a Guimarães, e as tribunas públicas no Porto, em Coimbra, na Covilhã, em Évora e em Faro, reafirmaram a confiança de milhares de trabalhadores na força da luta para mudar de política.
A greve de dias 2 e 3 e as 22 concentrações que tiveram lugar em várias cidades mostraram «fortíssima indignação» dos profissionais de Enfermagem, face a um Governo que só dá passos na negociação quando é pressionado pela luta.
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário congratulou-se com o recuo do Governo na pretensão de encerrar definitivamente as linhas férreas do Tâmega e do Corgo e anunciou resultados positivos da luta dos trabalhadores.
Representando mais de 150 mil trabalhadores, os 300 membros de 112 comissões de trabalhadores assumiram, dia 3, a luta contra a política de direita do Governo PS, o combate à precariedade, a defesa da contratação colectiva e do trabalho com direitos.
«A destruição do aparelho produtivo nacional das últimas décadas, que prosseguiu com o actual Governo do PS e conhece agora um novo surto, é uma das causas - se não a mais decisiva das causas -, do atraso relativo do País e do empobrecimento dos portugueses a que continuamos a assistir», considerou Jerónimo de Sousa, falando na abertura das Jornadas Parlamentares do PCP realizadas segunda e terça-feira, em Aveiro.
Segunda e terça-feira, nas Jornadas Parlamentares do PCP, em Aveiro, os deputados comunistas à Assembleia da República e ao Parlamento Europeu aprovaram medidas e propostas concretas para a defesa dos direitos dos trabalhadores, a melhoria das condições de vida e a dinamização da economia.
Após oito anos de governação do PS, Loures perdeu a sua imagem de inovação e de progresso. Paulo Piteira e Bernardino Soares, respectivamente, cabeças de lista da CDU à Câmara e Assembleia Municipal, prometem combater, com o apoio da população, a «inércia» e a «incapacidade» que assola o concelho.
No dia 4 de Abril, em Coimbra, realizou-se a XIII Conferência Nacional do Ensino Superior (CNES), momento alto da Organização do Ensino Superior da JCP.
A maioria do Parlamento Europeu aprovou, no dia 2, uma resolução que pretende impor às novas gerações uma visão falsificada do passado com o único objectivo de criminalizar o comunismo e assim branquear o fascismo.
As negociações entre o Conselho e Parlamento Europeu sobre a directiva do tempo de trabalho terminaram, dia 2, sem acordo, isto é sem cedências no que respeita à duração máxima da semana laboral e sem alterações no conceito de prestação de trabalho.
Os membros da NATO comemoraram os 60 anos da organização, sexta-feira e sábado, em Estrasburgo e Kehl, rodeados por um coro de protestos nas cidades francesa e alemã. Em nota divulgada à imprensa, a Comissão Política do PCP apelou aos trabalhadores e ao povo para que exijam a desvinculação de Portugal da estrutura militar e das políticas de guerra e destruição, e reclamem uma nova política de paz e cooperação entre os povos.
Os egípcios protestaram, segunda-feira, contra as políticas antipopulares de Hosni Mubarak enfrentando com coragem a feroz repressão montada pelo regime.
O PCP não seria o mesmo se não tivesse sido capaz de gerar, no seu exaltante e heróico percurso, militantes e dirigentes como Manuel Rodrigues da Silva. Nascido há cem anos – a 10 de Abril de 1909 – detém um recorde que ele e o seu Partido certamente dispensariam: foi o preso político português com mais anos de cativeiro, vinte e três.
Mas a sua vida e o seu contributo para a construção do Partido e para o derrubamento do fascismo, que não teria a felicidade de ver mas que tem também o seu cunho, vão muito para além dos longos anos passados atrás das grades.