Novo rumo para Loures
Após oito anos de governação do PS, Loures perdeu a sua imagem de inovação e de progresso. Paulo Piteira e Bernardino Soares, respectivamente, cabeças de lista da CDU à Câmara e Assembleia Municipal, prometem combater, com o apoio da população, a «inércia» e a «incapacidade» que assola o concelho.
CDU está em condições de protagonizar uma alternativa ao PS
«Nenhum dos grandes problemas do concelho de Loures, o quinto maior do País, foi resolvido pelo PS no Governo e na Câmara», acusou, sábado, Paulo Piteira, perante uma plateia de centenas de pessoas, que se juntou no antigo cinema dos Bombeiros Voluntários de Loures.
Para ilustrar a situação, o candidato deu conta dos imbróglios e dos atrasos na construção do Hospital de Loures. «Se alguma coisa avançou em Loures, no domínio da saúde, foi o encerramento de serviços, nomeadamente os CATUS de Loures, St.ª Iria da Azóia e Prior Velho, concentrando 140 mil utentes de dez freguesias no CATUS de Moscavide, e a extensão de saúde de Camarate», lembrou Paulo Piteira, criticando ainda as «condições inadequadas e por vezes até degradantes» das extensões de saúde de St.º Antão do Tojal, Bucelas, Lousa, St.ª Iria da Azoia, Unhos, Apelação, Moscavide e Prior Velho.
Da responsabilidade do Governo, Paulo Piteira criticou ainda o facto de a rede de Metropolitana não ter avançado «um milímetro» em direcção à Portela, Sacavém, Santo António dos Cavaleiros ou a Loures. Também no domínio da segurança das populações as carências são por demais evidentes.
Problemas sociais
Paulo Piteira alertou, de igual forma, para os milhares de habitantes que «vivem em barracas e em bairros clandestinos». «O PS revelou uma completa insensibilidade perante as gravíssimas dificuldades económicas vividas por boa parte da população, ao agravar de forma sistemática os impostos municipais», condenou, dando o exemplo do Imposto Municipal sobre Imóveis, «cujas as receitas em 2001, último ano de gestão CDU, foram de 12 milhões de euros e que em 2008 atingiu um valor próximo de 28 milhões de euros».
No domínio do urbanismo e da gestão do território o PS tem-se revelado «bem mais maleável e capaz de cedências, nomeadamente perante o interesses dos privados que em muitos casos surgem em contradição com os interesses colectivos». «Veja-se o caso do terreno há muito destinado à construção de um centro de saúde que foi cedido para construção de uma superfície comercial em St.ª Iria da Azóia», denunciou o candidato da CDU, tecendo fortes críticas «à limpeza urbana e em particular a recolha de resíduos sólidos», «às faltas de água», «ao insuficiente investimento na criação de zonas verdes e de equipamentos colectivos», «nas construções escolares», entre muitas outras.
Alternativa ao PS
No entanto, «o estado a que o concelho de Loures chegou não é uma fatalidade». «Em Loures, só a CDU está em condições de protagonizar uma real alternativa ao PS», defendeu Paulo Piteira, deixando uma palavra aos eleitores que votaram no PS nas últimas eleições autárquicas: «Compreendemos que se sintam desiludidos, pois o percurso e a prática da gestão PS estão muito distantes das expectativas que alimentaram. No entanto, a solução para a sua desilusão não é a de se absterem em próximos actos eleitorais, mas sim a de penalizarem quem defraudou as suas expectativas e isso só pode ser feito através do voto» na CDU.
«Esta luta é para ganhar!»
Bernardino Soares, candidato à presidência da Assembleia Municipal, também falou da importância do voto na CDU. «Vamos disputar estas eleições num cenário de profunda crise económica e social a que o nosso concelho não é alheio. E é perante essa crise e o seu cortejo de desemprego, de crescente precariedade, de destruição do aparelho produtivo, de pobreza e de insegurança que a população de Loures vai também tomar as suas opções de voto», afirmou, assegurando que «a resposta para a crise está numa mudança de política, numa verdadeira ruptura com este estado de coisas e na adopção de uma política que vá de facto ao encontro das necessidades do povo».
Responsabilizando o PS pelo «desemprego», pelas «privatizações», pela «alteração da lei das finanças locais», pela «diminuição dos recursos para o investimento e serviços essenciais para o poder local», pela «precariedade dos trabalhadores da administração pública», o candidato valorizou a «obra feita», ao longo dos anos, pela CDU.
«Sabemos que o trabalho, a honestidade e a competência da CDU são a única solução para que o concelho de Loures saía da divisão secundária a que o PS o condenou e volte a ser o que sempre foi com a nossa liderança: um concelho de primeira categoria», disse, acrescentando: «Esta luta é para ganhar!».
Propostas para Loures
● Desenvolvimento de um programa de apoio social com prioridade para a terceira idade, infância e juventude;
● Redução dos impostos e tarifas municipais, em particular o Imposto Municipal sobre Imóveis;
● Criação de condições para a instalação de empresas e projectos economicamente estruturantes que potenciem o desenvolvimento económico e a criação de emprego, assentes numa visão do território equilibrada, entre a habitação e o emprego e ambientalmente sustentada;
● Defesa dos interesses de Loures face à Administração Central, exigindo os investimentos consentâneos com a importância e as necessidades do concelho;
● Aumentar os níveis de eficiência dos serviços prestados com a reorganização dos serviços municipais, com ampla participação dos seus trabalhadores.
Santo Antão do Tojal
No domingo, a CDU apresentou João Florindo como o seu candidato à Junta de Freguesia de Santo Antão do Tojal. Com 48 anos, João Florindo é militante do PCP, funcionário na Câmara de Loures há 30 anos e presidente da Junta de Freguesia de Santo Antão do Tojal. É ainda presidente da Comissão Social da Freguesia, eleito na Assembleia Municipal de Loures e membro do Conselho Municipal de Segurança e do Conselho Local de Acção Social.
Para ilustrar a situação, o candidato deu conta dos imbróglios e dos atrasos na construção do Hospital de Loures. «Se alguma coisa avançou em Loures, no domínio da saúde, foi o encerramento de serviços, nomeadamente os CATUS de Loures, St.ª Iria da Azóia e Prior Velho, concentrando 140 mil utentes de dez freguesias no CATUS de Moscavide, e a extensão de saúde de Camarate», lembrou Paulo Piteira, criticando ainda as «condições inadequadas e por vezes até degradantes» das extensões de saúde de St.º Antão do Tojal, Bucelas, Lousa, St.ª Iria da Azoia, Unhos, Apelação, Moscavide e Prior Velho.
Da responsabilidade do Governo, Paulo Piteira criticou ainda o facto de a rede de Metropolitana não ter avançado «um milímetro» em direcção à Portela, Sacavém, Santo António dos Cavaleiros ou a Loures. Também no domínio da segurança das populações as carências são por demais evidentes.
Problemas sociais
Paulo Piteira alertou, de igual forma, para os milhares de habitantes que «vivem em barracas e em bairros clandestinos». «O PS revelou uma completa insensibilidade perante as gravíssimas dificuldades económicas vividas por boa parte da população, ao agravar de forma sistemática os impostos municipais», condenou, dando o exemplo do Imposto Municipal sobre Imóveis, «cujas as receitas em 2001, último ano de gestão CDU, foram de 12 milhões de euros e que em 2008 atingiu um valor próximo de 28 milhões de euros».
No domínio do urbanismo e da gestão do território o PS tem-se revelado «bem mais maleável e capaz de cedências, nomeadamente perante o interesses dos privados que em muitos casos surgem em contradição com os interesses colectivos». «Veja-se o caso do terreno há muito destinado à construção de um centro de saúde que foi cedido para construção de uma superfície comercial em St.ª Iria da Azóia», denunciou o candidato da CDU, tecendo fortes críticas «à limpeza urbana e em particular a recolha de resíduos sólidos», «às faltas de água», «ao insuficiente investimento na criação de zonas verdes e de equipamentos colectivos», «nas construções escolares», entre muitas outras.
Alternativa ao PS
No entanto, «o estado a que o concelho de Loures chegou não é uma fatalidade». «Em Loures, só a CDU está em condições de protagonizar uma real alternativa ao PS», defendeu Paulo Piteira, deixando uma palavra aos eleitores que votaram no PS nas últimas eleições autárquicas: «Compreendemos que se sintam desiludidos, pois o percurso e a prática da gestão PS estão muito distantes das expectativas que alimentaram. No entanto, a solução para a sua desilusão não é a de se absterem em próximos actos eleitorais, mas sim a de penalizarem quem defraudou as suas expectativas e isso só pode ser feito através do voto» na CDU.
«Esta luta é para ganhar!»
Bernardino Soares, candidato à presidência da Assembleia Municipal, também falou da importância do voto na CDU. «Vamos disputar estas eleições num cenário de profunda crise económica e social a que o nosso concelho não é alheio. E é perante essa crise e o seu cortejo de desemprego, de crescente precariedade, de destruição do aparelho produtivo, de pobreza e de insegurança que a população de Loures vai também tomar as suas opções de voto», afirmou, assegurando que «a resposta para a crise está numa mudança de política, numa verdadeira ruptura com este estado de coisas e na adopção de uma política que vá de facto ao encontro das necessidades do povo».
Responsabilizando o PS pelo «desemprego», pelas «privatizações», pela «alteração da lei das finanças locais», pela «diminuição dos recursos para o investimento e serviços essenciais para o poder local», pela «precariedade dos trabalhadores da administração pública», o candidato valorizou a «obra feita», ao longo dos anos, pela CDU.
«Sabemos que o trabalho, a honestidade e a competência da CDU são a única solução para que o concelho de Loures saía da divisão secundária a que o PS o condenou e volte a ser o que sempre foi com a nossa liderança: um concelho de primeira categoria», disse, acrescentando: «Esta luta é para ganhar!».
Propostas para Loures
● Desenvolvimento de um programa de apoio social com prioridade para a terceira idade, infância e juventude;
● Redução dos impostos e tarifas municipais, em particular o Imposto Municipal sobre Imóveis;
● Criação de condições para a instalação de empresas e projectos economicamente estruturantes que potenciem o desenvolvimento económico e a criação de emprego, assentes numa visão do território equilibrada, entre a habitação e o emprego e ambientalmente sustentada;
● Defesa dos interesses de Loures face à Administração Central, exigindo os investimentos consentâneos com a importância e as necessidades do concelho;
● Aumentar os níveis de eficiência dos serviços prestados com a reorganização dos serviços municipais, com ampla participação dos seus trabalhadores.
Santo Antão do Tojal
No domingo, a CDU apresentou João Florindo como o seu candidato à Junta de Freguesia de Santo Antão do Tojal. Com 48 anos, João Florindo é militante do PCP, funcionário na Câmara de Loures há 30 anos e presidente da Junta de Freguesia de Santo Antão do Tojal. É ainda presidente da Comissão Social da Freguesia, eleito na Assembleia Municipal de Loures e membro do Conselho Municipal de Segurança e do Conselho Local de Acção Social.