Ofensiva travada
As negociações entre o Conselho e Parlamento Europeu sobre a directiva do tempo de trabalho terminaram, dia 2, sem acordo, isto é sem cedências no que respeita à duração máxima da semana laboral e sem alterações no conceito de prestação de trabalho.
A luta dos trabalhadores possibilitou esta vitória
Os deputados do PCP congratularam-se com o desfecho das negociações sobre a directiva relativa à organização e tempo de trabalho, valorizando o facto de não ter havido «cedências às propostas inadmissíveis do Conselho e da Comissão Europeia».
Como membro da delegação negociadora do PE, a deputada do PCP, Ilda Figueiredo, sublinhou que as propostas em causa «visavam uma desvalorização do trabalho, o aumento da exploração dos trabalhadores, uma maior fragilidade na organização sindical e na contratação colectiva».
Concretamente, a Comissão e os governos pretendiam instituir o «não pagamento de parte do tempo de permanência, a manutenção de derrogações ou a criação de outras relativamente à duração máxima semanal média de 48 horas de trabalho, o aumento do período de contagem do tempo de trabalho e o próprio prolongamento diário da jornada de trabalho.»
«A luta dos trabalhadores», sublinha o PCP, «possibilitou esta vitória e tudo leva a crer que, durante a presente legislatura, não haverá qualquer acordo e, assim, o processo voltará ao princípio na legislatura seguinte.»
Os deputados do PCP no PE vão manter-se vigilantes sobre este processo reafirmando «a sua disponibilidade para continuar esta luta na defesa dos direitos sindicais e laborais e na exigência do respeito pela dignidade de quem trabalha».
Recorde-se que a proposta de directiva foi chumbada em 19 de Dezembro último, por uma ampla maioria no Parlamento Europeu, que no entanto aceitou iniciar um processo de conciliação, que terminou agora sem resultados.
Como membro da delegação negociadora do PE, a deputada do PCP, Ilda Figueiredo, sublinhou que as propostas em causa «visavam uma desvalorização do trabalho, o aumento da exploração dos trabalhadores, uma maior fragilidade na organização sindical e na contratação colectiva».
Concretamente, a Comissão e os governos pretendiam instituir o «não pagamento de parte do tempo de permanência, a manutenção de derrogações ou a criação de outras relativamente à duração máxima semanal média de 48 horas de trabalho, o aumento do período de contagem do tempo de trabalho e o próprio prolongamento diário da jornada de trabalho.»
«A luta dos trabalhadores», sublinha o PCP, «possibilitou esta vitória e tudo leva a crer que, durante a presente legislatura, não haverá qualquer acordo e, assim, o processo voltará ao princípio na legislatura seguinte.»
Os deputados do PCP no PE vão manter-se vigilantes sobre este processo reafirmando «a sua disponibilidade para continuar esta luta na defesa dos direitos sindicais e laborais e na exigência do respeito pela dignidade de quem trabalha».
Recorde-se que a proposta de directiva foi chumbada em 19 de Dezembro último, por uma ampla maioria no Parlamento Europeu, que no entanto aceitou iniciar um processo de conciliação, que terminou agora sem resultados.