Reforçar o Partido e a luta
Realizada no dia 4, a XI Assembleia do Sector dos Transportes da Organização Regional de Lisboa do PCP reuniu mais de 60 pessoas, de empresas como a Carris, o Metro, a TAP e a SpdH, a SATA, a CP, a EMEF, a REFER e a Autocoop, para além de um pequeno industrial do táxi. Participou nos trabalhos Armindo Miranda, da Comissão Política.
Na resolução política e, em geral, ao longo das cerca de vinte intervenções proferidas, foi feita uma profunda análise da situação nas empresas do sector, marcada por uma grande ofensiva privatizadora, que penaliza os trabalhadores, os utentes e a própria economia do País.
Assim, para os comunistas do sector, há que lutar contra as privatizações, em primeiro lugar da ANA e dos aeroportos portugueses, prevista já para este ano. Há também que travar a privatização da CP Carga e os processos em curso tendentes a preparar futuras operações de venda, nomeadamente na TAP, SPdH, Metro, Carris e no sector ferroviário.
A luta pela liberdade sindical é outra que não pode abrandar, consideram os comunistas, chamando a atenção para a ofensiva em curso na CP, que já se alargou à REFER e, caso nada seja feito, poderá alargar a outras empresas. Também o direito à contratação colectiva deve ser defendido, realçam. Há que suster o ataque do Governo e das administrações contra os acordos de empresa da TAP, SpdH, Lojas Francas Portuguesas e no sector ferroviário. Quanto aos aumentos salariais, afirma o PCP, não devem ter como patamar mínimo a inflação prevista pelo Governo mas sim «valores que permitam recuperar o poder de compra perdido nos últimos anos e promover a efectiva valorização dos salários».
Os comunistas entendem que para levar de vencidas todas estas lutas é necessário dinamizar uma acção reivindicativa «mais próxima dos locais de trabalho e das empresas, assente na construção com os trabalhadores de cadernos reivindicativos e formas de luta para os alcançar».
A resolução política, aprovada por unanimidade, traça também objectivos para o reforço orgânico do Partido. O recrutamento, a criação e dinamização de células de empresa e a melhoria do trabalho de propaganda são algumas das prioridades aprovadas. Foi eleito o novo organismo de direcção, que ficou composto por 31 elementos.
Para os comunistas, este é um «sector estratégico da economia nacional», como tal, a sua «propriedade social é determinante para o desenvolvimento socialista da economia nacional e a sua produtividade é determinante para a recuperação económica do País».
Na resolução política e, em geral, ao longo das cerca de vinte intervenções proferidas, foi feita uma profunda análise da situação nas empresas do sector, marcada por uma grande ofensiva privatizadora, que penaliza os trabalhadores, os utentes e a própria economia do País.
Assim, para os comunistas do sector, há que lutar contra as privatizações, em primeiro lugar da ANA e dos aeroportos portugueses, prevista já para este ano. Há também que travar a privatização da CP Carga e os processos em curso tendentes a preparar futuras operações de venda, nomeadamente na TAP, SPdH, Metro, Carris e no sector ferroviário.
A luta pela liberdade sindical é outra que não pode abrandar, consideram os comunistas, chamando a atenção para a ofensiva em curso na CP, que já se alargou à REFER e, caso nada seja feito, poderá alargar a outras empresas. Também o direito à contratação colectiva deve ser defendido, realçam. Há que suster o ataque do Governo e das administrações contra os acordos de empresa da TAP, SpdH, Lojas Francas Portuguesas e no sector ferroviário. Quanto aos aumentos salariais, afirma o PCP, não devem ter como patamar mínimo a inflação prevista pelo Governo mas sim «valores que permitam recuperar o poder de compra perdido nos últimos anos e promover a efectiva valorização dos salários».
Os comunistas entendem que para levar de vencidas todas estas lutas é necessário dinamizar uma acção reivindicativa «mais próxima dos locais de trabalho e das empresas, assente na construção com os trabalhadores de cadernos reivindicativos e formas de luta para os alcançar».
A resolução política, aprovada por unanimidade, traça também objectivos para o reforço orgânico do Partido. O recrutamento, a criação e dinamização de células de empresa e a melhoria do trabalho de propaganda são algumas das prioridades aprovadas. Foi eleito o novo organismo de direcção, que ficou composto por 31 elementos.
Para os comunistas, este é um «sector estratégico da economia nacional», como tal, a sua «propriedade social é determinante para o desenvolvimento socialista da economia nacional e a sua produtividade é determinante para a recuperação económica do País».