Com «a maior greve de sempre», os tra­ba­lha­dores do SUCH res­pon­deram, no dia 16, à «maior ofen­siva de sempre» contra os seus di­reitos. Grande adesão teve também a greve na ERSUC, man­tendo-se a forte par­ti­ci­pação nas greves re­gi­o­nais de en­fer­meiros. Ocor­reram ainda greves, nos úl­timos dias, nos mu­seus e mo­nu­mentos e na Easyjet. Os tra­ba­lha­dores mos­traram des­con­ten­ta­mento, uni­dade e fir­meza, afir­mando-se prontos para voltar à luta, caso não ob­te­nham as res­postas exi­gidas dos pa­trões e do Go­verno.

No dia 13, o PCP apre­sentou, em Lisboa, o seu pro­grama das co­me­mo­ra­ções do cen­te­nário do nas­ci­mento de Carlos Pa­redes, que de­cor­rerão sob o lema «o Povo e uma Gui­tarra».

Na quarta-feira, Ma­nuel Ro­dri­gues, membro da Co­missão Po­lí­tica do Co­mité Cen­tral do PCP, re­agiu, em de­cla­ra­ções à im­prensa, à mais re­cente in­ter­venção do pri­meiro-mi­nistro.

O Sector dos Se­guros da Or­ga­ni­zação Re­gi­onal de Lisboa do PCP de­nuncia o «me­lhor pri­meiro se­mestre desde 2019 para as em­presas», que con­trasta com a di­mi­nuição dos sa­lá­rios reais dos tra­ba­lha­dores do sector.

Na sequência das de­cla­ra­ções do pri­meiro-mi­nistro na festa do Pontal, o PCP cri­ticou, an­te­ontem, dia 20, a es­tra­tégia do Go­verno para a área da Saúde, que con­si­derou ser in­su­fi­ci­ente, de­ma­gó­gica e ali­cer­çada em mera pro­pa­ganda.

Medidas que in­centivem a uti­li­zação do trans­porte pú­blico são po­si­tivas, mas devem in­serir-se num plano na­ci­onal de trans­portes, que vise criar um sis­tema in­te­grado, em fun­ci­o­na­mento com­ple­mentar.

O grupo par­la­mentar do PCP ques­ti­onou o Go­verno acerca da anun­ciada venda da So­mincor pela mul­ti­na­ci­onal ca­na­diana Lundin Mi­ning, su­bli­nhando a ne­ces­si­dade de de­fender os in­te­resses do País e dos tra­ba­lha­dores.

A Con­fe­de­ração Na­ci­onal de Re­for­mados Pen­si­o­nistas e Idosos (MURPI) re­agiu ao anúncio do pri­meiro-mi­nistro sobre o su­ple­mento ex­tra­or­di­nário para as pen­sões mais baixas, afir­mando que o ne­ces­sário é a re­po­sição do poder de compra per­dido e a va­lo­ri­zação das re­formas e pen­sões.

O Par­tido Eco­lo­gista «Os Verdes» (PEV) tem rei­te­ra­da­mente de­nun­ciado os aten­tados am­bi­en­tais a que os rios e ri­beiras têm sido sub­me­tidos, exi­gindo das au­tar­quias e do Go­verno me­didas efec­tivas que as­se­gurem a qua­li­dade das águas.

O Par­tido Co­mu­nista Bri­tâ­nico (PCB) acusa Con­ser­va­dores e Tra­ba­lhistas de terem con­tri­buído para a cri­ação de con­di­ções para a ocor­rência de tu­multos e de vi­o­lência com mo­ti­va­ções ra­ciais como os que re­cen­te­mente ocor­reram em vá­rias ci­dades do país.

Na Faixa de Gaza, as forças is­ra­e­litas in­ten­si­fi­caram nos úl­timos dias, com novos mas­sa­cres, as ope­ra­ções mi­li­tares no ter­ri­tório. Já são mais de 40 mil mortos e de 92 mil fe­ridos, desde Ou­tubro do ano pas­sado, as ví­timas da guerra ge­no­cida contra o povo pa­les­ti­niano.

Os mi­neiros da Mina Es­con­dida, no Chile, viram sa­tis­feitas as suas prin­ci­pais rei­vin­di­ca­ções de­pois de cinco dias de greve. O sin­di­cato mi­neiro e a em­presa pro­pri­e­tária, a trans­na­ci­onal BHP, acor­daram numa nova pro­posta de con­trato co­lec­tivo de tra­balho.

As tropas norte-ame­ri­canas pre­sentes ile­gal­mente na Síria e a mi­lícia de­no­mi­nada Forças De­mo­crá­ticas da Síria (FDS), criada pelos EUA, estão a for­ti­ficar as suas bases ile­gais.

Faltam 15 dias para o início da 48.ª edição da Festa do Avante!, a festa de Abril, da cul­tura, da ju­ven­tude, do des­porto, da paz. Du­rante os dias 6, 7 e 8 de Se­tembro, na Quinta da Ata­laia, a pro­gra­mação da Festa con­tará com inú­meros ele­mentos po­lí­ticos (co­mício no do­mingo, de­bates, ex­po­si­ções), cul­tu­rais (es­pec­tá­culos, ex­po­si­ções, livro, ci­nema, gas­tro­nomia, ar­te­sa­nato) ou des­por­tivos (Cor­rida da Festa, di­versos jogos e mo­da­li­dades). A Festa é ale­gria, é con­vívio, serve para todos os gostos e idades, num am­bi­ente único com inú­meras ra­zões para lá ir.

A Festa é, efec­ti­va­mente, o sítio onde o sonho de um mundo me­lhor se torna re­a­li­dade!

A JCP re­a­lizou, entre quarta-feira e do­mingo, a sua Jor­nada Na­ci­onal na Festa do Avante!. De­bater, con­viver e cons­truir o maior evento po­lí­tico-cul­tural do País foram o foco das cen­tenas de jo­vens pre­sentes nestes cinco dias.

Tem uma longa car­reira ar­tís­tica e uma obra que en­contra na mú­sica po­pular e tra­di­ci­onal a sua prin­cipal fonte de ins­pi­ração. Se­bas­tião An­tunes, nesta en­tre­vista ao Avante!, fala-nos dessas raízes que en­for­maram o seu pró­prio ca­minho e a so­no­ri­dade da sua mú­sica. Re­vela também a razão que o leva a estar pre­o­cu­pado com a guerra e a ser um firme de­fensor da paz.

Com­po­sitor, gui­tar­rista, multi-ins­tru­men­tista, pro­dutor. São muitas as formas de des­crever Bruno Per­nadas, que re­gressou há pouco de uma ex­tra­or­di­nária di­gressão pelo Brasil. Em Se­tembro, volta à Festa do Avante!, onde já antes es­teve, como mú­sico e, desde jovem, como par­ti­ci­pante. Da pri­meira vez que lá foi, nos anos 90, re­corda como ficou «ma­ra­vi­lhado com a di­mensão, oferta mu­sical e com a mul­ti­cul­tu­ra­li­dade tão bem re­pre­sen­tada a nível ar­tís­tico».

A di­vul­gação da Festa é, todos os ve­rões, fun­da­mental. A dis­tri­buição do jornal dos ar­tistas, a venda da EP e o con­tacto com po­pu­la­ções de todo o País ca­rac­te­rizam esta im­por­tante ta­refa do co­lec­tivo par­ti­dário.