Soluções para a higiene urbana de Lisboa

O STML veio, no dia 12, face a uma entrevista do presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), apresentar reais soluções para os problemas na limpeza e higiene urbana no concelho, que passam pelo reforço de trabalhadores, viaturas, formação profissional, condições de trabalho, sensibilidade na definição e redefinição dos circuitos de remoção, e sensibilização e fiscalização junto da população e grandes produtores de resíduos.

 

O que disse e o que é

O STML lembrou que «a degradação do serviço público municipal de limpeza e higiene urbana muito se deve às opções políticas do PS/PSD», pois o «sistema disfuncional», reconhecido agora pelo autarca, foi imposto pelo PSD, o seu partido, com o PS, em 2012 e nos dois anos seguintes, com a reforma administrativa e a transferência de competências para as freguesias. O presidente «nada aponta de fundamental para a superação desta disfuncionalidade».

Ao contrário do que disse Moedas, o sindicato da CGTP-IN afirma-se disponível para debater o trabalho ao domingo, que é uma «questão artificialmente criada, como resposta para todos os males na higiene urbana».

O suplemento de insalubridade e penosidade foi conquistado pelos trabalhadores nos anos 1980 e já vigora na CML «há mais de três décadas», pelo que não foi Moedas «o primeiro a pagá-lo».

As declarações do presidente «parecem revelar, acima de tudo, uma preocupação com as eleições autárquicas», em Setembro de 2025, relegando para segundo plano «soluções sérias e respostas claras aos graves problemas» da limpeza e higiene urbana de Lisboa.



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