Al­fredo Maia, de­pu­tado do PCP na As­sem­bleia da Re­pú­blica, acom­pa­nhado por di­ri­gentes co­mu­nistas e do Par­tido Eco­lo­gista «Os Verdes», vi­sitou, re­cen­te­mente, a Cas­cata da Fecha de Barjas, também co­nhe­cida por Cas­cata do Tahiti, no Parque Na­ci­onal da Pe­neda-Gerês. A ini­ci­a­tiva de­correu após a Câ­mara de Terras de Bouro ter anun­ciado uma in­ter­venção na­quele local que con­siste no alar­ga­mento da via, na cri­ação de zonas de es­ta­ci­o­na­mento e de estar para os vi­si­tantes e na con­cre­ti­zação de um amplo mi­ra­douro pro­jec­tado sobre as cas­catas, em sis­tema de «pas­sa­diço», in­cluindo, apa­ren­te­mente, uma ponte sobre o rio, e su­por­tado numa es­tru­tura de «es­tacas» me­tá­licas.

Para o efeito, o Ins­ti­tuto de Con­ser­vação da Na­tu­reza e das Flo­restas emitiu um «pa­recer fa­vo­rável con­di­ci­o­nado», su­jei­tando a in­ter­venção «ao cum­pri­mento de um con­junto de re­qui­sitos que visam a mi­ni­mi­zação do im­pacto cau­sado pela in­ter­venção», se­gundo a res­posta es­crita do seu Con­selho Di­rec­tivo a um pe­dido de es­cla­re­ci­mento, sem, con­tudo, es­pe­ci­ficar tais re­qui­sitos.

Na sequência da vi­sita e pre­o­cu­pado com as ques­tões re­la­ci­o­nadas com a se­gu­rança e os im­pactos am­bi­en­tais, o Grupo Par­la­mentar do PCP so­li­citou aos mi­nis­té­rios do Am­bi­ente e Energia e da Ad­mi­nis­tração In­terna que lhe sejam pres­tados es­cla­re­ci­mentos, no­me­a­da­mente, que «im­pactes da in­ter­venção em causa foram iden­ti­fi­cados pelo ICNF».