«Situação é grave» na saúde em Coimbra

LUSA

O Organismo de Direcção do Sector da Administração Pública Central da Organização Regional de Coimbra do PCP criticou, no dia 19, em nota pública, o estado da saúde na região, a que se somam as recentes medidas tomadas pela respectiva ULS.

Para o Partido, a «actual situação é grave, e resulta das decisões políticas dos anteriores executivos», que foram «mantidas e agravadas pelo actual governo». Por isso, frisou, o PCP entende como medidas necessárias (ao contrário daquelas que foram tomadas) a descentralização de serviços com equipas especializadas, e a valorização dos profissionais do SNS, ao nível de carreiras, remunerações e horários.

Medidas negativas
Entre as decisões da ULS criticadas pelo Partido, destaca-se o encerramento, no período nocturno, da urgência do Hospital Geral (que diminuiu a capacidade de resposta do Hospital Universitário, com longas filas de ambulâncias).

O organismo denunciou, ainda, a «gravíssima situação dos blocos de partos e urgências de obstetrícia», com o encerramento destes serviços, o recurso ao esforço acrescido dos profissionais (inclusive em termos do seu horário) e a degradação das condições físicas, humanas e técnicas das maternidades da região. O Partido criticou, também, o recurso recorrente pela ULS à alta precoce das mães e bebés, aliviando a pressão dos serviços, mas acarretando perigos para a saúde.

Por fim, o Partido denunciou que a ULS de Coimbra «não procura respostas sólidas para o futuro do SNS na área em que gere», recorrendo a subterfúgios como a eventual criação de um serviço de atendimento complementar,que será assegurado por profissionais com recurso ao horário extraordinário e sobrecarga horária.

 



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