SÁBADO, NO TERREIRO DO PAÇO
«Dali sairemos com mais força e mais confiança para as indispensáveis batalhas futuras»
«Dali sairemos com mais força e mais confiança para as indispensáveis batalhas futuras»
Aderir ao PCP constitui uma opção indispensável para todos os que são atingidos pela política ao serviço do grande capital e querem consequentemente lutar por uma sociedade e um mundo mais justos.
Integrado no projecto «Romper silêncios», do Movimento Democrático de Mulheres, realizou-se, sexta-feira, no Centro de Informação Urbana de Lisboa, uma Conferência Internacional sobre o tráfico de mulheres, de forma a envolver as mulheres portuguesas e cada vez mais agentes políticos e sociais nos caminhos que garantam a igualdade, a protecção de todas as pessoas sujeitas a este crime hediondo e a criação de condições que garantam o progresso social e a emancipação das mulheres em toda a sua plenitude, para que nem mais uma mulher necessite de recorrer à prostituição, ou seja vítima de tráfico.
Os Estaleiros Navais de Viana do Castelo só não voltam a laborar se o Governo não quiser, garante o PCP, que promoveu um comício no sábado em defesa da empresa. Os comunistas tinham visto, dias antes, a maioria PSD/CDS na Assembleia da República chumbar um projecto seu, que visava garantir financiamento para o reinício da laboração dos Estaleiros. Mas a luta não pára.
O comício do PCP em Viana do Castelo foi mais uma etapa da luta que se trava em defesa dos Estaleiros Navais e que teve na manifestação da véspera mais uma forte expressão. A luta continua no sábado, no Terreiro do Paço.
O PCP reafirmou, na segunda-feira, o seu apelo às novas gerações para que prossigam e intensifiquem a sua luta, colocando nela toda a sua confiança, capacidade, irreverência, determinação e criatividade.
No dia em que entraram em vigor novos e brutais aumentos dos preços dos transportes públicos, o PCP esteve nas ruas reafirmando a sua determinação em combater mais este roubo ao povo e ao País.
Por todo o País, o PCP está ao lado dos trabalhadores que lutam pelo emprego, pelos salários e pelos direitos, dando voz às suas aspirações nas instituições em que tem assento.
A grande manifestação nacional que a CGTP-IN promove no próximo sábado, em Lisboa, deverá atingir uma dimensão inédita, para constituir uma resposta à altura da grave ofensiva desencadeada contra os trabalhadores e a grande maioria dos portugueses.
Dezenas de representantes sindicais e trabalhadores manifestaram-se, dia 1, até à fábrica da Sotancro, na Amadora, contra o despedimento «com argumentos forjados» do dirigente sindical Vítor Correia.
Ao não conceder tolerância de ponto na terça-feira de Carnaval, o Governo deu aos trabalhadores da Administração Pública mais uma razão para participarem na manifestação de sábado, no Terreiro do Paço.
As greves de dia 2 tiveram adesão total no Metro de Lisboa, na Transtejo e na Soflusa, enquanto na CP Carga e na STCP o nível de participação dos trabalhadores superou os 90 por cento.
A Fenprof e os sindicatos estão a mobilizar os professores para uma grande participação na manifestação nacional do próximo sábado. Outras prioridades dão seguimento à luta necessária.
O primeiro-ministro não gosta que se fale da vida dura e amarga que atinge um número crescente de portugueses. Acha que é falta de imaginação. Foi o que disse quando interpelado pelo Secretário-geral do PCP a pronunciar-se sobre os problemas e dificuldades com que se confrontam as pessoas e o País.
Mais de seis mil estudantes terão abandonado o Ensino Superior, dois meses após o início das aulas. Eis um retrato das tremendas dificuldades por que passam milhares de alunos, num ano em que muitos deles ainda nem sabem se terão acesso à bolsa.
O PCP requereu a presença do primeiro-ministro na Comissão de Assuntos Constitucionais para prestar esclarecimentos sobre o funcionamento das secretas.
No âmbito de uma reunião do Comité de Direcção da Federação Democrática Internacional de Mulheres (FDIM), que reuniu em Portugal, de 4 a 6 de Fevereiro, cerca de 40 mulheres, de 23 países dos quatro cantos do mundo, participaram, sábado, em Almada, junto ao monumento «Os Perseguidos», numa cerimónia de homenagem a todas as mulheres e homens vítimas da perseguição fascista.
Mais de 40 mil estudantes do Ensino Superior viram a sua candidatura à bolsa de estudo recusada, estimando-se que mais de 15 mil alunos tenham perdido a sua bolsa, comparativamente a 2010.
O primeiro-ministro romeno, Emil Boc, anunciou, na segunda-feira, 6, a demissão do seu Governo, em funções desde 2008, justificando a decisão com a necessidade de «aliviar a situação política e social no país».
Algirdas Paleckis, líder da Frente Popular Socialista da Lituânia, foi absolvido, dia 18 de Janeiro, pelo 1.º Tribunal do Distrito de Vílnius, no processo em que era acusado de «negação da agressão soviética em 1991».
O governo sírio desmente as informações difundidas sobre a violência desencadeada este sábado em Homs, e acusa os grupos armados apoiados pelo imperialismo de serem os responsáveis pelas atrocidades contra civis e pela situação na região.
Concentrações realizadas em dezenas de cidades dos EUA exigiram o fim da política hostil para com o Irão e expressaram o repúdio do povo norte-americano face a uma possível ofensiva militar contra a nação persa, cuja probabilidade ganha força.
O «Processo dos 50» foi a designação encontrada para o julgamento de 50 nacionalistas angolanos acusados de, por meio de acções clandestinas, conspirarem contra o regime colonial português em Angola; este processo foi o resultado de uma vasta onda de detenções efectuadas pela PIDE (na colónia desde 1957) que decorreram entre 29 de Março e 24 de Agosto de 1959 e que, sem sombra de dúvida constituiu a afirmação da mobilização popular para a independência da colónia.