PCP nas empresas

Ao lado de quem luta e resiste

Por todo o País, o PCP está ao lado dos trabalhadores que lutam pelo emprego, pelos salários e pelos direitos, dando voz às suas aspirações nas instituições em que tem assento.

Os trabalhadores em luta encontram ao seu lado os comunistas

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João Ferreira, deputado no Parlamento Europeu, integrou a delegação do PCP que marcou presença, sexta-feira, dia 2, na manifestação dos trabalhadores da Jado Ibéria, em Braga. Depois de uma concentração à porta da empresa, os trabalhadores seguiram, em desfile, até à Segurança Social, onde entregaram uma moção que contestava a aplicação de mais um lay-off, o quarto em quatro anos.

O PCP tinha já apresentado, na véspera, uma pergunta na Assembleia da República sobre o assunto, pedindo uma avaliação ao Ministério da Economia e do Emprego sobre o problema e o futuro da empresa e rejeitando a justificação de que há falta de encomendas e que a medida da aplicação do lay-off é inevitável. Na ocasião João Ferreira, que acompanhou os trabalhadores durante todo o percurso, criticou, em afirmações à comunicação social, a falta de vontade política do Governo: «quando se impunha que o Governo apoiasse a produção, o que se verifica é que apoia a exploração do trabalho.»

Os trabalhadores em protesto transportaram uma urna, que depositaram depois em frente às instalações da Segurança Social, representando o enterro do lay-off. Não esqueceram, também, a manifestação nacional convocada pela CGTP-IN para o próximo dia 11, na qual se comprometeram a participar.

No dia 7 de Fevereiro, militantes comunistas visitaram a Persantos, Indústria de Mobiliário, no concelho de Paredes, para informar os trabalhadores do requerimento entregue pelo grupo parlamentar do PCP onde é solicitada uma intervenção urgente para pôr fim aos dois meses de salários em atraso devidos a cerca de 40 trabalhadores. Os comunistas exigem também, nesse requerimento, que as autoridades competentes ajam para acabar com a hora e meia de trabalho suplementar prestado pelos trabalhadores sem qualquer compensação.

Também em Santa Maria da Feira, os comunistas distribuíram um comunicado aos trabalhadores da Move-on, onde apelam à resistência contra o anunciado despedimento colectivo de meia centena de trabalhadores. Nesse documento, os comunistas garantem que levarão o problema à Assembleia da República e lembram o «longo e penoso processo através do qual se foi desmantelando peça por peça aquele que chegou a ser o maior grupo de calçado português e principal exportador».

O PCP lembra que o Governo, que chegou a ser o accionista maioritário da empresa, nunca a tentou recuperar, limitando-se a «limpar o respectivo passivo e vender os despojos do grupo a uma multinacional sem nenhuma garantia relativamente aos postos de trabalho». O grupo Tata, a quem foram vendidos os activos da Move-On, tem como principal consultor «nada mais nada menos do que o gestor e principal responsável pela ruína da Investar-Aerosoles». Da acção partidária junto dos trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo e da Cerâmica de Valadares damos conta nas páginas 5 e 6.



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