Centro Hospitalar do Médio Tejo

Reestruturação não serve

O PCP con­si­dera que a re­es­tru­tu­ração em curso do Centro Hos­pi­talar do Médio Tejo/​CHMT (que abrange os hos­pi­tais de Abrantes, Tomar e Torres Novas) «não serve os utentes nem os tra­ba­lha­dores». Num co­mu­ni­cado da Di­recção da Or­ga­ni­zação Re­gi­onal de San­tarém, o PCP afirma que as al­te­ra­ções pre­vistas sig­ni­ficam «mais um golpe no acesso dos ci­da­dãos aos cui­dados de saúde».

Em Tomar e Torres Novas, de­nuncia o PCP, as ur­gên­cias hos­pi­ta­lares serão des­clas­si­fi­cadas para ur­gên­cias bá­sicas, pas­sando o hos­pital de Abrantes a con­cen­trar a ur­gência mé­dico-ci­rúr­gica dos 15 con­ce­lhos, a que juntam os ser­viços de ur­gência bá­sica de ou­tros seis con­ce­lhos. Também os ser­viços de in­ter­na­mento de ci­rurgia, me­di­cina in­terna, of­tal­mo­logia e pe­di­a­tria serão con­cen­trados, o que, na opi­nião do PCP, criará «ainda mai­ores di­fi­cul­dades no seu acesso por parte dos utentes».

Os co­mu­nistas alertam ainda para o facto de esta re­es­tru­tu­ração ser feita num mo­mento em que se au­mentam as di­fi­cul­dades de acesso dos utentes aos cui­dados pri­má­rios de saúde e se in­tro­duzem por­ta­gens na A23 e na A13, an­te­ri­or­mente gra­tuitas.

Para o PCP, é também pre­o­cu­pante o facto de os pri­vados po­derem vir a ocupar ins­ta­la­ções hos­pi­ta­lares pú­blicas que en­tre­tanto fi­quem va­zias pelas al­te­ra­ções apli­cadas pelo Go­verno, ou mesmo a pos­si­bi­li­dade de al­guns ser­viços virem a ser pri­va­ti­zados. Em causa estão ainda os postos de tra­balho do pes­soal mé­dico, de en­fer­magem e de apoio dos três hos­pi­tais, «abrindo-se ca­minho para res­ci­sões e trans­fe­rên­cias for­çadas».

O PCP de­fende, em al­ter­na­tiva, uma «aposta inequí­voca» nos cui­dados pri­má­rios de saúde e uma in­ter­li­gação eficaz com o CHMT, a sus­pensão do pro­cesso de re­es­tru­tu­ração em curso e a ma­nu­tenção da área de in­fluência do centro hos­pi­talar, «im­pe­dindo ma­no­bras “de facto con­su­mado” como a pas­sagem do con­celho com maior po­pu­lação (Ourém) para a área do Hos­pital de Leiria». Os co­mu­nistas de­fendem também que sejam po­ten­ci­adas as ins­ta­la­ções e equi­pa­mentos exis­tentes, al­guns dos quais nunca foram postos a fun­ci­onar desde a ins­ta­lação do CHMT.



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