A passagem à reforma desde o início do ano de cerca de 600 médicos do serviço público (metade dos quais médicos de família) e a ruptura pública na prestação de cuidados de saúde e na doença, coloca mais uma vez no centro do debate em torno da saúde, a importância dos recursos humanos no Serviço Nacional de Saúde.
«Rir dá trabalho e o trabalho deveria dar alegria. Dá trabalho porque movimenta só na cara 18 músculos, para além dos abdominais, peitorais, dá trabalho porque sempre houve comediantes profissionais e porque, apesar de ser natural e único do Homem, exige cultura, desenvolvimento de um raciocínio filosófico-humorístico, ou seja, faz pensar. Deveria ser alegre porque para além do prazer de contribuir para a sociedade, deveria ser reconhecido, ser recompensado justamente. Mas de injustos está o Paraíso e as chefias cheio.»
Os comunistas voltam hoje às empresas e às ruas do País em nova acção de esclarecimento e mobilização dos trabalhadores e do povo na luta contra as medidas inseridas no Programa de Estabilidade e Crescimento do Governo, no dia em que o documento estará a ser discutido na Assembleia da República.
Culminado um dia intenso de contacto com trabalhadores com vínculos precários, o PCP promoveu anteontem uma audição em Lisboa sobre a precariedade, que atinge já um milhão e 400 mil trabalhadores.
Fiel à sua natureza de classe, o PCP assume um lugar destacado na luta dos trabalhadores em defesa dos salários e direitos que, uma vez mais com o argumento do défice, Governo e patronato pretendem pôr em causa.
A ofensiva do Governo empurra os profissionais de saúde para o sector privado, fragilizando o Serviço Nacional de Saúde, acusou o PCP numa conferência de imprensa realizada no dia 17.
As comemorações do 89.º aniversário do Partido continuaram este fim-de-semana com dezenas de iniciativas, das quais se destacam os três grandes comícios em que participou Jerónimo de Sousa – na Marinha Grande, em São João da Madeira e em Beja.
A manifestação nacional de amanhã, em Lisboa, culmina a acção descentralizada da CGTP-IN, que desde Janeiro se fez sentir em empresas e serviços e nas ruas de vários distritos.
Os sacrifícios que o Governo, agora com o PEC, quer impor à grande maioria dos portugueses não tocam o dinheiro grande, protestam os trabalhadores e as suas organizações, persistindo na luta por melhores salários.
Na última versão do Estatuto da Carreira Docente, apresentada, dia 15, pelo Ministério da Educação constavam «matérias gravíssimas» que não tinham sido negociadas. A Fenprof ameaçou regressar à luta. O ME recuou.
A greve de anteontem, no sector ferroviário, por actualizações salariais dignas, registou uma forte adesão sentida pelos utentes, por todo o País. Ocorreram substituições ilegais de trabalhadores em greve.
Constituídos por jovens comunistas, os colectivos de escola são a base da Organização do Ensino Secundário da JCP, que tem como objectivo principal a consciencialização dos estudantes para os problemas que os afectam, elevando, desta forma, a sua consciência política.
O PCP rejeitou de forma categórica as anunciadas alterações no quadro do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) que restringem ainda mais o acesso ao subsídio de desemprego e acusou o Governo de pretender «fazer poupanças e combater o défice à custa das vítimas de uma política económica errada».
O PCP declarou o seu total empenho para o bom funcionamento da comissão de inquérito à actuação do Governo no negócio da compra da TVI pela PT e fez votos para que esta venha a «esclarecer os assuntos para os quais está convocada».
Sob o lema «Queremos produzir! Mudar de políticas agro-rurais. Promover a agricultura familiar», mais de três mil agricultores, compartes e povos dos baldios, de vários pontos do País, participaram, domingo, no 6.º Congresso da Confederação Nacional da Agricultura (CNA). Durante aquele dia, na Nave Desportiva de Espinho, alertou-se para diversos problemas, nomeadamente o preço dos factores de produção, o escoamento dos produtos a preços compensadores, as dívidas do Estado/Governo aos agricultores e a ausência de linhas de crédito.
No âmbito da campanha «Paz sim! NATO não!», está a circular, em www.pazsimnatonao.org/peticao/, um abaixo-assinado contra a realização, em Portugal, da Cimeira da NATO.
O partido do presidente Nicolas Sarkozy sofreu uma esmagadora derrota na segunda volta das eleições regionais em França, realizadas no domingo, apenas salvando a região da Alsácia no continente.
No Ano Europeu de Combate à Pobreza urge tomar medidas urgentes para travar o crescimento do número de pessoas que vive abaixo do limiar da dignidade humana nos países da UE.
Centenas de milhares de pessoas participaram nas marchas contra as guerras do Iraque e Afeganistão, e dos trabalhadores imigrantes em defesa da reforma da legislação migratória, movimentações de massas que demonstram o recrudescimento da luta na América do Norte.
Trabalhadores do sector público e privado, professores, auxiliares educativos e estudantes panamianos manifestaram-se contra as recentes medidas governamentais e afirmaram o direito ao protesto.
O tema central de uma das reuniões anuais do Fórum Económico Mundial realizada em Davos em 2006 consistiu na clarificação do conceito de «imperativo criativo». Esta ideia é actualmente cultivada pelos filósofos da globalização e consagra o princípio de que os responsáveis capitalistas devem desprezar todas as decisões, ferramentas e quadros de referência que os orientaram até há dez anos e imaginar novas estratégias que permitam fazer tábua rasa de quaisquer preconceitos, aplicando métodos que sejam simplesmente adequados à concretização dos objectivos alcançar.