Polícias búlgaros em luta
Mais de dois mil polícias e militares vindos de todo o país manifestaram-se, no sábado, 20, em Sófia, com outros funcionários públicos alvo da mais recente medida de austeridade anunciada pelo governo de centro-direita.
Evocando a difícil situação económica do país, o executivo búlgaro pretende que os polícias, bombeiros, guardas prisionais, militares, funcionários dos impostos, dos ministérios e dos municípios passem a pagar as contribuições para a segurança social, o que provocaria uma redução de 12,1 por cento dos seus salários.
Até aqui estes funcionários do Estado, que representam perto de 150 mil, estavam isentos de tal imposto como compensação da interdição do direito à greve, da filiação partidária e da exclusividade profissional.
Os cortes orçamentais têm custado caro aos búlgaros nas áreas da saúde, educação e no sistema de pensões. O salário médio no país é de 250 euros e as pensões de reforma rondam os 80 euros, ou seja, os rendimentos mais baixos da União Europeia. Não admira que um manifestante tenha feito o desabafo: «um cão-polícia recebe mais dinheiro do que nós para comer».
Evocando a difícil situação económica do país, o executivo búlgaro pretende que os polícias, bombeiros, guardas prisionais, militares, funcionários dos impostos, dos ministérios e dos municípios passem a pagar as contribuições para a segurança social, o que provocaria uma redução de 12,1 por cento dos seus salários.
Até aqui estes funcionários do Estado, que representam perto de 150 mil, estavam isentos de tal imposto como compensação da interdição do direito à greve, da filiação partidária e da exclusividade profissional.
Os cortes orçamentais têm custado caro aos búlgaros nas áreas da saúde, educação e no sistema de pensões. O salário médio no país é de 250 euros e as pensões de reforma rondam os 80 euros, ou seja, os rendimentos mais baixos da União Europeia. Não admira que um manifestante tenha feito o desabafo: «um cão-polícia recebe mais dinheiro do que nós para comer».