Nestes dias em que o povo evoca a Revolução dos Cravos e os trabalhadores celebram o 1.º de Maio, também no Alentejo é tempo de festa e, sobretudo, de luta. De luta contra as políticas reaccionárias do Governo Sócrates, em defesa dos direitos laborais e sociais conquistados pelo Portugal de Abril, por uma região e um País mais desenvolvidos e mais justos, rumo a uma sociedade socialista.
A continuação e intensificação da luta é o caminho para enfrentar e derrotar estes projectos e uma grande participação no 1.º de Maio da CGTP-IN (em Lisboa, no Porto e mais quatro dezenas de localidades) será uma primeira grande resposta a esta declaração de guerra aos trabalhadores portugueses - afirma a Comissão Política do Comité Central do PCP, numa nota divulgada dia 24, quinta-feira.
Jerónimo de Sousa participou, sábado, em Almada, no comício promovido pela JCP de comemoração do 25 de Abril. Os ataques às liberdades e aos direitos da juventude foram os temas centrais.
Por todo o País, as organizações do Partido assinalaram os 34 anos da Revolução dos cravos. E fizeram-no lembrando o passado, mas sobretudo projectando o futuro.
Uma concentração no Outeiro da Cabeça, Torres Vedras, reuniu anteontem mais de uma centena de trabalhadores e dirigentes sindicais, solidários com Pedro Jorge e que exigiram que seja travada a repressão patronal.
Mantêm-se actuais as razões que levaram à convocação da paralisação da próxima terça-feira, abrangendo todo o período de trabalho de todos os trabalhadores das empresas do grupo CP, reafirmou o SNTSF/CGTP-IN.
A Assembleia da República aprovou, com os votos favoráveis do PS, PSD e CDS/PP e contra dos restantes partidos, o Tratado da União Europeia. Para o PCP, independentemente do «grave significado antipatriótico e anticonstitucional do seu conteúdo», este é «mais um episódio da triste história das traições das classes dominantes em Portugal».
«Abril é a resposta para os problemas estruturais do país: uma política de esquerda que assuma a construção de Portugal como país livre e soberano, capaz de decidir e percorrer os seus próprios caminhos».
O governo trabalhista de Gordon Brown, a braços com uma profunda crise financeira e com uma vaga histórica de contestação social, deverá sofrer uma pesada sanção nas eleições municipais que se realizam amanhã, 1 de Maio, na Grã-Bretanha.
Os professores da Lituânia, um dos três estados do Báltico, obtiveram no início de Abril um aumento salarial de 25 por cento, após uma prolongada greve de três semanas em Março.
Um ataque de tanques israelitas matou sete palestinianos, quatro dos quais crianças, e fez vários feridos esta segunda-feira, 28, em Beit Hanun, na Faixa de Gaza.
O governo cubano decidiu aumentar significativamente as reformas e pensões, decisão que traduz a orientação aprovada recentemente de elevar os rendimentos dos trabalhadores, reformados e pensionistas, sobretudo os que apresentam mais baixos recursos.
Uma tensão que se adivinhava nos olhares das pessoas, nos silêncios que interrompiam conversas, no quotidiano ruidoso da maior cidade do mundo,
flutuava, densa, na atmosfera quando cheguei ao México nos primeiros dias de Março.
Nascia de escândalos políticos, endémicos no país, de protestos oriundos de múltiplos sectores sociais, do permanente descontentamento da multidão de trabalhadores insubmissos e párias, da convicção generalizada de que no futuro imediato nada iria melhorar e quase tudo piorar.
A célula do Partido na Yazaki Saltano de Ovar é pequena em número mas grande na influência e prestígio que goza junto dos trabalhadores. O seu espaço na empresa foi ganho ao longo do tempo, com a persistência e a têmpera necessárias a quem diariamente trava a luta de classes combatendo a exploração.
No último mês e meio, o Tibete saltou para as primeiras páginas dos jornais e revistas, abriu telejornais e alimentou horas de conversa manhosa por parte de comentadores e especialistas.