EUA renovam tensão nuclear
Depois do embuste norte-americano sobre as armas de destruição em massa no Iraque - com as consequências para o povo iraquiano e os povos vizinhos que estão patentes aos olhos do mundo -, e as ameaças constantes ao Irão a respeito do programa de produção de energia nuclear em curso no país, os EUA renovaram a tensão no Médio Oriente ao acusarem a Síria de ter tentado montar um complexo que lhe permitiria construir a bomba atómica.
As acusações foram feitas pela CIA, quinta-feira da semana passada, perante o Congresso norte-americano, recorrendo a alegadas fotos, documentos e um vídeo das instalações. A agência sustentou ainda que a Coreia do Norte era o principal parceiro da Síria e que foi o bombardeamento israelita, em Setembro de 2007, que impediu o desenvolvimento da suposta estrutura.
Contestação imediata
Em resposta, a Síria negou todas as acusações da Casa Branca e classificou-as de «campanha de difamação lançada pelo governo Bush» com o intuito de desestabilizar a região, justificar o ataque de Israel contra um país soberano e procurar ganhar vantagem por via da pressão nas negociações em curso com a RPD da Coreia.
Quem também não gostou nada das acusações dos serviços secretos dos EUA foi o director da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Mohamed el-Baradei.
El-Baradei considerou uma falta de respeito pelas responsabilidades da AIEA em relação ao Tratado de Não-Proliferação Nuclear, o facto de, quer Washington, quer Telavive, não terem comunicado ao organismo da ONU as «informações» apuradas.
As acusações foram feitas pela CIA, quinta-feira da semana passada, perante o Congresso norte-americano, recorrendo a alegadas fotos, documentos e um vídeo das instalações. A agência sustentou ainda que a Coreia do Norte era o principal parceiro da Síria e que foi o bombardeamento israelita, em Setembro de 2007, que impediu o desenvolvimento da suposta estrutura.
Contestação imediata
Em resposta, a Síria negou todas as acusações da Casa Branca e classificou-as de «campanha de difamação lançada pelo governo Bush» com o intuito de desestabilizar a região, justificar o ataque de Israel contra um país soberano e procurar ganhar vantagem por via da pressão nas negociações em curso com a RPD da Coreia.
Quem também não gostou nada das acusações dos serviços secretos dos EUA foi o director da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Mohamed el-Baradei.
El-Baradei considerou uma falta de respeito pelas responsabilidades da AIEA em relação ao Tratado de Não-Proliferação Nuclear, o facto de, quer Washington, quer Telavive, não terem comunicado ao organismo da ONU as «informações» apuradas.