Milhares na Madeira
Na Madeira, a CDU voltou, pelo quarto ano consecutivo, a comemorar o 25 de Abril com uma iniciativa de rua na Rua da Carreira, no Funchal. As comemorações iniciaram-se às 10 horas da manhã e prolongaram-se até depois das 17. E mais uma vez, voltaram a ser um sucesso, com a participação de mais de 3 mil pessoas.
No comício, Edgar Silva, do Comité Central do PCP, questionou: «Alguém ouviu uma palavra que fosse do PSD ou do PS a opor-se a Lisboa ou a Bruxelas, a propósito do Tratado de Lisboa?» Em seguida, afirmou que «corresponde a uma traição à Madeira e a todos os que tinham o dever de denunciar e lutar». O Tratado significa para a Madeira um roubo, nomeadamente ao nível dos recursos marinhos que passa de direito exclusivo dos madeirenses para a jurisdição de Bruxelas.
Edgar Silva protestou ainda contra as alterações às leis do trabalho, que o PS vem agora propor. E desafiou os presentes a mobilizarem-se para que o «Código do Trabalho do PS não possa ir em frente». O dirigente comunista revelou ainda o seu «espanto» por o PSD-Madeira e o seu presidente, Alberto João Jardim, sempre prontos a ir contra as decisões «de Lisboa», nada dizerem sobre este assunto. A razão, para Edgar Silva, é simples: «no essencial, estão de acordo.»
«Não foi para isto que se fez Abril», salientou. Para impedir que as relações de trabalho voltem ao que foram no século XIX, há que sair à rua e lutar, afirmou o dirigente do PCP.
No comício, Edgar Silva, do Comité Central do PCP, questionou: «Alguém ouviu uma palavra que fosse do PSD ou do PS a opor-se a Lisboa ou a Bruxelas, a propósito do Tratado de Lisboa?» Em seguida, afirmou que «corresponde a uma traição à Madeira e a todos os que tinham o dever de denunciar e lutar». O Tratado significa para a Madeira um roubo, nomeadamente ao nível dos recursos marinhos que passa de direito exclusivo dos madeirenses para a jurisdição de Bruxelas.
Edgar Silva protestou ainda contra as alterações às leis do trabalho, que o PS vem agora propor. E desafiou os presentes a mobilizarem-se para que o «Código do Trabalho do PS não possa ir em frente». O dirigente comunista revelou ainda o seu «espanto» por o PSD-Madeira e o seu presidente, Alberto João Jardim, sempre prontos a ir contra as decisões «de Lisboa», nada dizerem sobre este assunto. A razão, para Edgar Silva, é simples: «no essencial, estão de acordo.»
«Não foi para isto que se fez Abril», salientou. Para impedir que as relações de trabalho voltem ao que foram no século XIX, há que sair à rua e lutar, afirmou o dirigente do PCP.