Ferroviários em greve dia 6
Mantêm-se actuais as razões que levaram à convocação da paralisação da próxima terça-feira, abrangendo todo o período de trabalho de todos os trabalhadores das empresas do grupo CP, reafirmou o SNTSF/CGTP-IN.
Falta o empenho das empresas nas negociações
O sindicato recorda, num comunicado que divulgou no final da semana passada, que a greve se destina a «reivindicar respostas concretas para os problemas de todos os trabalhadores, pelo que todos podem e devem participar na mesma».
No documento o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário faz o «ponto da situação» em relação às três empresas.
Na EMEF, onde desde 1 de Fevereiro já deveriam vigorar salários actualizados, a administração «demitiu-se das suas obrigações de negociar as condições de trabalho» e nem sequer apresentou ainda uma contraproposta às reivindicações sindicais. Isto, explica o SNTSF, «depois de procurar impor de forma unilateral e arrogante as propostas combinadas com o seu assessor».
É ainda exigido o prosseguimento das negociações do Regulamento de Carreiras, propondo o sindicato «uma abordagem frontal» das questões em que há desacordo. Depois de ter pedido uma reunião ao presidente do conselho de administração, o SNTSF concluiu que este «deu pouco interesse ao assunto, já que mandou em sua representação as pessoas do costume».
Na Refer, protesta o sindicato, a administração apressou-se a utilizar os «assinadores de contrato, de serviço quando as administrações e o Governo querem impedir a luta dos trabalhadores», e em seguida «eclipsou-se e deixou de se interessar pelos problemas daqueles que trabalham na empresa». «Sem fazer, antes ou depois, qualquer esforço de entendimento com o sindicato», a administração da Refer «deu por encerradas as negociações». O SNTSF, por seu turno, «para além de apelar aos trabalhadores para se mobilizarem para a luta», decidiu ainda requerer a passagem do processo negocial à fase de conciliação.
Sindicato e trabalhadores exigem ainda o alargamento, a todos, das 12 horas de repouso associado, o cumprimento do Acordo de Empresa quanto a deslocações e acumulação de funções de motorista, bem como respostas a problemas colocados no âmbito do processo de reestruturação (algumas devidas na sequência do acordo alcançado em Dezembro).
Na CP, na sequência da proposta apresentada pelo sindicato, iniciaram-se reuniões. «Mas não temos, até ao momento, respostas positivas em relação às questões colocadas acerca do seguro de saúde, da passagem a efectivos de trabalhadores contratados a prazo e da concretização da atribuição do subsídio aos trabalhadores com filhos em idade pré-escolar e que não os tenham nos infantários da CP» - explica o sindicato.
Nas três empresas, as reivindicações incluem ainda a passagem a efectivos dos funcionários com contratos a prazo, mas a desempenhar tarefas de carácter permanente, e uma «solução que garanta as concessões efectivas, no transporte ferroviário, para todos os trabalhadores».
Tempo de receber
Hoje é dia de luta, na EMEF, pela defesa do direito a ir receber o salário no tempo de serviço. O SNTSF apela aos trabalhadores para que, a exemplo do que têm feito nos meses anteriores, voltem a exercer este direito, que recentemente foi reafirmado pela Autoridade para as Condições de Trabalho, já que a administração decidiu «continuar fora da lei».
No documento o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário faz o «ponto da situação» em relação às três empresas.
Na EMEF, onde desde 1 de Fevereiro já deveriam vigorar salários actualizados, a administração «demitiu-se das suas obrigações de negociar as condições de trabalho» e nem sequer apresentou ainda uma contraproposta às reivindicações sindicais. Isto, explica o SNTSF, «depois de procurar impor de forma unilateral e arrogante as propostas combinadas com o seu assessor».
É ainda exigido o prosseguimento das negociações do Regulamento de Carreiras, propondo o sindicato «uma abordagem frontal» das questões em que há desacordo. Depois de ter pedido uma reunião ao presidente do conselho de administração, o SNTSF concluiu que este «deu pouco interesse ao assunto, já que mandou em sua representação as pessoas do costume».
Na Refer, protesta o sindicato, a administração apressou-se a utilizar os «assinadores de contrato, de serviço quando as administrações e o Governo querem impedir a luta dos trabalhadores», e em seguida «eclipsou-se e deixou de se interessar pelos problemas daqueles que trabalham na empresa». «Sem fazer, antes ou depois, qualquer esforço de entendimento com o sindicato», a administração da Refer «deu por encerradas as negociações». O SNTSF, por seu turno, «para além de apelar aos trabalhadores para se mobilizarem para a luta», decidiu ainda requerer a passagem do processo negocial à fase de conciliação.
Sindicato e trabalhadores exigem ainda o alargamento, a todos, das 12 horas de repouso associado, o cumprimento do Acordo de Empresa quanto a deslocações e acumulação de funções de motorista, bem como respostas a problemas colocados no âmbito do processo de reestruturação (algumas devidas na sequência do acordo alcançado em Dezembro).
Na CP, na sequência da proposta apresentada pelo sindicato, iniciaram-se reuniões. «Mas não temos, até ao momento, respostas positivas em relação às questões colocadas acerca do seguro de saúde, da passagem a efectivos de trabalhadores contratados a prazo e da concretização da atribuição do subsídio aos trabalhadores com filhos em idade pré-escolar e que não os tenham nos infantários da CP» - explica o sindicato.
Nas três empresas, as reivindicações incluem ainda a passagem a efectivos dos funcionários com contratos a prazo, mas a desempenhar tarefas de carácter permanente, e uma «solução que garanta as concessões efectivas, no transporte ferroviário, para todos os trabalhadores».
Tempo de receber
Hoje é dia de luta, na EMEF, pela defesa do direito a ir receber o salário no tempo de serviço. O SNTSF apela aos trabalhadores para que, a exemplo do que têm feito nos meses anteriores, voltem a exercer este direito, que recentemente foi reafirmado pela Autoridade para as Condições de Trabalho, já que a administração decidiu «continuar fora da lei».