Professores protestam em Maio
O entendimento alcançado com o Ministério da Educação travou o atabalhoado e apressado processo da avaliação de desempenho, mas não altera a opinião dos professores e dos seus sindicatos em relação ao Governo e ao ME, pelo que as manifestações públicas dos docentes vão continuar: no dia 5, em mais uma «segunda-feira de protesto», agora no Sul do País, mas igualmente nas comemorações do 1.º de Maio. Para 17 de Maio continuam em preparação as marchas regionais de educadores e professores, decididas na «marcha da indignação».
O calendário de luta foi reafirmado segunda-feira à noite, durante a manifestação que reuniu mais de um milhar de professores da Grande Lisboa, frente ao Ministério de Lurdes Rodrigues. «Como afirmámos desde a inesquecível e extraordinária Marcha da Indignação, havia condições para que se salvasse este terceiro período lectivo, mas nenhumas razões para que abrandemos a luta contra quem passou três anos a degradar a escola pública e a desvalorizar e atacar os professores», afirmou Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof e porta-voz da Plataforma Sindical dos Professores.
Numa moção aprovada na concentração afirma-se que «o entendimento a que o ME teve de chegar com a Plataforma Sindical dos Professores não corresponde à resolução de todas as reivindicações dos professores, bem pelo contrário, os professores e as suas organizações representativas continuam a discordar profundamente desta equipa ministerial e das suas políticas».
Entre outras «medidas mais negativas», o documento refere a divisão dos docentes em categorias hierarquizadas, o modelo de avaliação, a prova de ingresso na profissão, os horários de trabalho, o novo modelo de gestão escolar, o novo regime na Educação Especial, a municipalização do ensino e o encerramento cego de escolas.
Mário Nogueira sublinhou que «a avaliação do ME, tal como foi concebida e legislada, não se aplicará a um único professor ou educador», o que só foi possível porque os sindicatos agiram e os professores lutaram». Quanto a 2008-2009, «será o ano de revogarmos o regime de avaliação que Sócrates e Lurdes Rodrigues impuseram por razões alheias ao interesse da Escola e da Educação».
O calendário de luta foi reafirmado segunda-feira à noite, durante a manifestação que reuniu mais de um milhar de professores da Grande Lisboa, frente ao Ministério de Lurdes Rodrigues. «Como afirmámos desde a inesquecível e extraordinária Marcha da Indignação, havia condições para que se salvasse este terceiro período lectivo, mas nenhumas razões para que abrandemos a luta contra quem passou três anos a degradar a escola pública e a desvalorizar e atacar os professores», afirmou Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof e porta-voz da Plataforma Sindical dos Professores.
Numa moção aprovada na concentração afirma-se que «o entendimento a que o ME teve de chegar com a Plataforma Sindical dos Professores não corresponde à resolução de todas as reivindicações dos professores, bem pelo contrário, os professores e as suas organizações representativas continuam a discordar profundamente desta equipa ministerial e das suas políticas».
Entre outras «medidas mais negativas», o documento refere a divisão dos docentes em categorias hierarquizadas, o modelo de avaliação, a prova de ingresso na profissão, os horários de trabalho, o novo modelo de gestão escolar, o novo regime na Educação Especial, a municipalização do ensino e o encerramento cego de escolas.
Mário Nogueira sublinhou que «a avaliação do ME, tal como foi concebida e legislada, não se aplicará a um único professor ou educador», o que só foi possível porque os sindicatos agiram e os professores lutaram». Quanto a 2008-2009, «será o ano de revogarmos o regime de avaliação que Sócrates e Lurdes Rodrigues impuseram por razões alheias ao interesse da Escola e da Educação».