Vida de Saramago em exposição
«José Saramago - A Consistência dos Sonhos», assim se chama a exposição sobre a vida e obra do nosso Nobel da Literatura, inaugurada dia 23, na Galeria D. Luís I, do Palácio da Ajuda.
Depois de ter estado em Lazarote, onde ganhou forma a partir de uma ideia de Fernando Gómez Aguilera, director cultural da Fundação César Manrique, a exposição chega a Lisboa para mostrar ao público mais de 1.200 documentos, fotografias, vídeos, recortes de jornais, objectos pessoais do escritor, cartazes e livros.
Na presença de várias individualidades, governantes e responsáveis políticos, entre os quais o primeiro-ministro e os titulares da pasta da Cultura português e espanhol, o Secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, e José Casanova, da Comissão Política e director do Avante!, José Saramago defendeu que a Língua Portuguesa é um «bem precioso» que carece de ser melhor tratado pelos portugueses.
«O Português é hoje mal falado, é atropelado mortalmente todos os dias mas, como tem muita energia, sacode-se e põe-se de pé e continua», afirmou o escritor, sublinhando que «a língua é a mais preciosa das ferramentas».
O autor de «Memorial do Convento» chamou ainda a atenção para a importância não apenas de escrever bem mas também de falar bem a nossa língua.
«Nós, os que estamos aqui neste tempo, no que chamamos mundo de Língua Portuguesa, temos obrigação de escrevê-la bem, cada vez melhor, mas há outra obrigação que temos: falá-la bem», sustentou, fazendo notar como é importante tomar a consciência de que «se há um bem precioso que, ainda por cima, não é de ninguém em particular, é obra de todos, é a Língua Portuguesa».
Depois de ter estado em Lazarote, onde ganhou forma a partir de uma ideia de Fernando Gómez Aguilera, director cultural da Fundação César Manrique, a exposição chega a Lisboa para mostrar ao público mais de 1.200 documentos, fotografias, vídeos, recortes de jornais, objectos pessoais do escritor, cartazes e livros.
Na presença de várias individualidades, governantes e responsáveis políticos, entre os quais o primeiro-ministro e os titulares da pasta da Cultura português e espanhol, o Secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, e José Casanova, da Comissão Política e director do Avante!, José Saramago defendeu que a Língua Portuguesa é um «bem precioso» que carece de ser melhor tratado pelos portugueses.
«O Português é hoje mal falado, é atropelado mortalmente todos os dias mas, como tem muita energia, sacode-se e põe-se de pé e continua», afirmou o escritor, sublinhando que «a língua é a mais preciosa das ferramentas».
O autor de «Memorial do Convento» chamou ainda a atenção para a importância não apenas de escrever bem mas também de falar bem a nossa língua.
«Nós, os que estamos aqui neste tempo, no que chamamos mundo de Língua Portuguesa, temos obrigação de escrevê-la bem, cada vez melhor, mas há outra obrigação que temos: falá-la bem», sustentou, fazendo notar como é importante tomar a consciência de que «se há um bem precioso que, ainda por cima, não é de ninguém em particular, é obra de todos, é a Língua Portuguesa».