«Que ninguém se demita das suas responsabilidades»
«Mais vale tarde do que nunca, mas que ninguém se demita das suas responsabilidades em relação àquilo que fizeram no plano da formação e da educação dos jovens», afirmou o Secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, reagindo às considerações feitas pelo Presidente da República, no discurso por este proferido na sessão solene comemorativa do 25 de Abril, sobre o alegado distanciamento dos jovens da política.
Na sua intervenção, Cavaco Silva chegou mesmo a dizer-se «impressionado» com o desconhecimento de muitos jovens sobre o 25 de Abril, aludindo, simultaneamente, noutro plano, à «notória insatisfação» dos portugueses quanto ao funcionamento da democracia.
O Chefe do Estado sustentou as suas preocupações com base num estudo por si mandado realizar à Universidade Católica, concluindo que parte da responsabilidade por esse suposto alheamento da juventude face à política é da responsabilidade dos partidos políticos.
«É preciso lembrar que a culpa não pode morrer solteira», afirmou o líder do PCP, para quem «as políticas dos sucessivos governos atingem os jovens». Por si criticado foi também o facto de os manuais escolares dedicarem «apenas um parágrafo» ao 25 de Abril na História de Portugal, facto que em sua opinião ilustra bem a responsabilidade dos Governos das últimas três décadas pela falta de conhecimento da juventude portuguesa sobre o 25 de Abril.
«O actual Presidente da República foi primeiro-ministro durante 10 anos. Que políticas fez em termos de levar a que os jovens percebessem o que foi o 25 de Abril e o seu carácter transformador?», questionou o secretário-geral do PCP.
Jerónimo de Sousa lamentou ainda a redução «da vivência democrática nos estabelecimentos de ensino» e lembrou que foram «políticas profundamente injustas», como a levada a cabo pelo actual Governo, que conduziram «a que o ensino esteja cada vez mais elitizado e não ao serviço da juventude».
Na sua intervenção, Cavaco Silva chegou mesmo a dizer-se «impressionado» com o desconhecimento de muitos jovens sobre o 25 de Abril, aludindo, simultaneamente, noutro plano, à «notória insatisfação» dos portugueses quanto ao funcionamento da democracia.
O Chefe do Estado sustentou as suas preocupações com base num estudo por si mandado realizar à Universidade Católica, concluindo que parte da responsabilidade por esse suposto alheamento da juventude face à política é da responsabilidade dos partidos políticos.
«É preciso lembrar que a culpa não pode morrer solteira», afirmou o líder do PCP, para quem «as políticas dos sucessivos governos atingem os jovens». Por si criticado foi também o facto de os manuais escolares dedicarem «apenas um parágrafo» ao 25 de Abril na História de Portugal, facto que em sua opinião ilustra bem a responsabilidade dos Governos das últimas três décadas pela falta de conhecimento da juventude portuguesa sobre o 25 de Abril.
«O actual Presidente da República foi primeiro-ministro durante 10 anos. Que políticas fez em termos de levar a que os jovens percebessem o que foi o 25 de Abril e o seu carácter transformador?», questionou o secretário-geral do PCP.
Jerónimo de Sousa lamentou ainda a redução «da vivência democrática nos estabelecimentos de ensino» e lembrou que foram «políticas profundamente injustas», como a levada a cabo pelo actual Governo, que conduziram «a que o ensino esteja cada vez mais elitizado e não ao serviço da juventude».