O PCP apre­sentou no sá­bado, em Lisboa, as «30 Me­didas Pri­o­ri­tá­rias» do seu Pro­grama Elei­toral, numa sessão que contou com a in­ter­venção de Paulo Rai­mundo, Se­cre­tário-Geral do Par­tido.

A di­mensão e a ur­gência dos pro­blemas com que os tra­ba­lha­dores e o povo estão con­fron­tados não ad­mitem adi­a­mentos. Não é acei­tável que os in­te­resses da banca e dos res­tantes grupos eco­nó­micos po­nham em causa os di­reitos e as con­di­ções de vida. As im­po­si­ções da UE e do euro não se podem so­brepor ao de­sen­vol­vi­mento do País.

O País tem re­cursos para res­ponder à exi­gência de uma vida me­lhor, de um Por­tugal de­sen­vol­vido e so­be­rano. Re­cu­sando ine­vi­ta­bi­li­dades e apon­tando um ca­minho al­ter­na­tivo, ba­temo-nos por uma rup­tura com a po­lí­tica de di­reita e avan­çamos com 30 me­didas pri­o­ri­tá­rias para res­ponder, agora, aos baixos sa­lá­rios e pen­sões, à de­gra­dação dos ser­viços pú­blicos, aos preços da ha­bi­tação, à in­jus­tiça fiscal, aos di­reitos das cri­anças e dos jo­vens.

As 30 me­didas que se sa­li­entam serão trans­for­madas em pro­postas a apre­sentar na As­sem­bleia da Re­pú­blica e para lá dela, após as elei­ções de 10 de Março.

Por­tugal é hoje um País mar­cado por pro­fundas de­si­gual­dades e in­jus­tiças so­ciais. O au­mento dos preços de bens e ser­viços es­sen­ciais, não acom­pa­nhado pela de­vida va­lo­ri­zação de sa­lá­rios e pen­sões, pro­vocou uma acen­tuada quebra no poder de compra da ge­ne­ra­li­dade da po­pu­lação.

Em Serpa, Sines e Grân­dola, o Se­cre­tário-Geral do PCPpropôso au­mento geral dos sa­lá­rios para en­frentar o custo de vida, e em Pias um au­mento das pen­sões em 7,5 por cento com um mí­nimo de 70 euros.

João Oli­veira, pri­meiro can­di­dato da CDU ao Par­la­mento Eu­ropeu, tem par­ti­ci­pado, de forma ac­tiva, na cam­panha para as Elei­ções Le­gis­la­tivas de 10 de Março. Nos dias 7, 8 e 9, es­teve nos dis­tritos do Porto, Aveiro e Leiria.

Dois en­con­tros, com a UNICEF Por­tugal e com o Mo­vi­mento Er­ra­dicar a Po­breza, re­a­li­zados na Sede Na­ci­onal do PCP, em Lisboa, mar­caram a agenda do Par­tido nos dias 12 e 14, res­pec­ti­va­mente.

O PCP de­fende elei­ções an­te­ci­padas na Re­gião Au­tó­noma da Ma­deira como «acto cla­ri­fi­cador» para a si­tu­ação po­lí­tica aberta com as sus­peitas de cor­rupção en­vol­vendo o pró­prio pre­si­dente do Go­verno Re­gi­onal, Mi­guel Al­bu­querque.

«É pre­ciso eleger mais de­pu­tados que re­pre­sentem os tra­ba­lha­dores», afirma o PCP no mais re­cente nú­mero do bo­letim Linha da Frente, do sector da lim­peza in­dus­trial. Mais votos na CDU sig­ni­fica mais po­ten­cial de or­ga­ni­zação e mais de­pu­tados para de­fender os tra­ba­lha­dores.

A re­a­li­zação do 15.º Con­gresso da CGTP-IN, nos dias 23 e 24, «tem de ser ar­ti­cu­lada com a luta nos lo­cais de tra­balho», sa­li­entou Isabel Ca­ma­rinha, após a úl­tima reu­nião do Con­selho Na­ci­onal.

EDP, Izi­doro, Sonae, Va­randas de Sousa e Aunde são em­presas onde os tra­ba­lha­dores de­ci­diram nos úl­timos dias passar à luta, con­cre­ti­zada em greves, ple­ná­rios e con­cen­tra­ções, por me­lhores sa­lá­rios.

Na Pa­les­tina, no Médio Ori­ente ou em qual­quer parte do mundo, só é pos­sível uma paz du­ra­doura se for ba­seada na jus­tiça e nos di­reitos dos povos, con­cor­daram os par­ti­ci­pantes num de­bate pro­mo­vido em Lisboa, no dia 8, por CPPC e MPPM.

Face à sus­pensão de ac­ti­vi­dades cul­tu­rais na sala da Cine In­crível, em Al­mada, a CDU de­nun­ciou o des­cartar de res­pon­sa­bi­li­dades da mai­oria do PS na Câ­mara Mu­ni­cipal (CM) e da sua pre­si­dente para com este es­paço e as as­so­ci­a­ções do con­celho.

O CPPC tomou, ontem, po­sição pú­blica sobre o brutal ataque das forças is­ra­e­litas à re­gião de Rafah, na Faixa de Gaza, ape­lando, tal como o faz há mais de quatro meses, a um cessar-fogo ime­diato e per­ma­nente e ao for­ne­ci­mento de ajuda hu­ma­ni­tária à po­pu­lação pa­les­ti­niana.

A atri­buição, até 2027, de 50 mil mi­lhões de euros à Ucrânia traduz a in­sis­tência da União Eu­ro­peia no pro­lon­ga­mento da guerra e da con­fron­tação e na re­jeição da aber­tura de vias de ne­go­ci­ação que visem al­cançar a paz, acusam os de­pu­tados do PCP no Par­la­mento Eu­ropeu (PE).

Os de­pu­tados do PCP no Par­la­mento Eu­ropeu (PE) re­a­fir­maram o apoio à ime­diata li­ber­tação de Ju­lian As­sange, de­tido em Lon­dres desde 2019, após ter es­tado desde 2012 re­fu­giado na Em­bai­xada do Equador no Reino Unido. Ju­lian As­sange aguarda de­tido pela de­cisão de ex­tra­dição para os EUA, onde en­frenta acu­sa­ções por ter di­vul­gado crimes de guerra dos EUA no Afe­ga­nistão e no Iraque.

Ao ar­repio das per­ti­nentes re­so­lu­ções das Na­ções Unidas e da de­cisão do Tri­bunal In­ter­na­ci­onal de Jus­tiça, o Es­tado is­ra­e­lita con­tinua os ata­ques mi­li­tares in­dis­cri­mi­nados à po­pu­lação pa­les­ti­niana no Sul da Faixa de Gaza, e os as­sas­si­natos, as de­ten­ções e ou­tros crimes na Cis­jor­dânia e Je­ru­salém Ori­ental.

Pros­se­guem na Ar­gen­tina ma­ni­fes­ta­ções e ou­tras ac­ções contra as me­didas ul­tra­li­be­rais im­postas ou anun­ci­adas pelo go­verno de ex­trema-di­reita do pre­si­dente Ja­vier Milei.